Em julho, o Corinthians contratou, por empréstimo até metade de 2019, o atacante Jonathas (29), que fracassou e todas as equipes em que havia jogado, anteriormente.

Pagou R$ 1 milhão ao Hannover, mais outros R$ 300 mil (30%) em comissões, das quais participou Giuliano Bertolucci, parceiro de Kia Joorabchian, que é sócio de Andres Sanches, presidente alvinegro.

Inclua-se nessa conta, entre luvas e salário, quantia próxima de R$ 350 mil mensais.

Desde a semana passada, o clube vem tentando devolvê-lo aos alemães, alegando que o atleta não sai do departamento médico e que parece não esforçar-se muito, seja nas fisioterapia, como também, quando em condições de jogo, nos treinamentos.

Não se fala, porém, em devolver os valores pagos aos intermediários.

O Hannover, por razões óbvias, só aceita receber o atleta se não precisar devolver o que já embolsou, além da multa contratual, prevista em contrato.

Não há sequer como o Corinthians alegar desconhecimento dos hábitos de Jonathas, porque, na última temporada em gramados europeus, o atacante contundiu-se três vezes e jogou apenas treze jogos, marcando inexpressivos três gols.

Mais um sapo na sala de um departamento de futebol que prioriza comercializações obscuras em detrimento da avaliação técnica necessária num clube do tamanho do Corinthians, deixando a equipe sem alternativas qualificadas para utilização no elenco, além de comprometer, novamente, as finanças alvinegras.

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