Andres Sanches e Duílio “do Bingo” Monteiro Alves

A diretoria do Corinthians, que deve, a grosso modo, quantia próxima de R$ 60 milhões a seus jogadores, a maior parte referente a salários (disfarçados, contabilmente, como “direitos de imagem”), outra à título de premiações diversas, deixou claro ao grupo a necessidade de conquista da Copa do Brasil para que boa parte do montante seja quitado, quase à vista (o valor do prêmio ainda é menor do que a pendência).

Porém, novo impasse foi criado: Andres Sanches quer jogar para o segundo semestre de 2019 o pagamento de bicho, se houver, deste ano.

Alguns atletas e também agentes demonstraram insatisfação, não apenas porque o Corinthians tem se destacado por desonrar seus prazos, mas também pela vinculação de recebimento de atrasados à uma conquista de título, e, do valor atual jogado para o futuro.

Um dos argumentos é de que os jogadores que permanecerão no Parque São Jorge (nunca se sabe quais) para o próximo período já encontrariam dificuldades de receber o que lhes é devido, quanto mais os negociados para outras praças, que somente conseguiriam algo por vias judiciais.

Às vésperas de uma final importante para o Corinthians, por questões esportivas e também financeiras, criar problemas com quem precisa estar focado apenas em jogar bola não é política, convenhamos, das mais inteligentes.

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