De histórico político conhecido, o presidente Michel Temer jamais conseguiria eleger-se para cargo executivo (qualquer deles), mesmo assim ocupa a cadeira máxima do país, por conta da irresponsabilidade do PT, que colocou-o como vice na chapa de Dilma Rousseff.

O eleitor brasileiro, despolitizado, não avaliou as consequências.

Antes dele, Sarney foi presidente, aproveitando-se da fatalidade com Tancredo, assim como Itamar Franco, do impeachment de Collor.

Ou seja, não são poucas as possibilidades do vice-presidente, que, a princípio, parece figurativo, assumir o cargo do titular, ainda mais neste complicado Brasil de políticos vendedores de apoio.

Nestas eleições, dentre os candidatos a vice-presidente, poucos conseguem incomodar mais – inclusive aos Bolsominions, do que o General Mourão, por razões tão óbvias que sequer precisam ser relembradas.

Você eleitor, mesmo o de Bolsonaro, gostaria de ser governado por esse sujeito ?

Exército e Maçonaria, representados, explicitamente, por Mourão, estão satisfeitos com a associação de imagem ?

Enquanto não houver uma reforma política profunda, suprimindo o cargo de vice para presidente, governador, prefeito, etc (em regra, escolhidos por acordos subterrâneos, não por convicções ideológicas), impedindo que obscuros assumam protagonismo, assim como ocorre, também, com suplentes de senadores (talvez com a possibilidade de nova eleição em caso de vacância de poder), o eleitor precisa entender que ao escolher o líder da chapa estará trazendo com ele alguém que poderá, talvez, até por ato de traição (Michel Temer é exemplo disso), vir a, desastrosamente, assumir o poder.

Facebook Comments