O MP-RJ e a DECOM realizaram, ontem, operação para desbaratar a quadrilha formada por dirigentes do Barra Mansa/RJ, que, segundo investigações, vendia resultados na Séria B carioca para grupo internacional de apostadores, com lucro de R$ 150 mil/Partida, aproximadamente.
Mas os cartolas da equipe não limitavam-se apenas à essa falcatrua.
Anderson Florentino, presidente do Barra Mansa, também assessor do deputado Alexandre Serfiots, teria subtraído dinheiro dos caixas do clube, referentes a Mecanismos de Solidariedade (recebido pelas agremiações formadoras), com aparente conivência da FERJ
O Blog do Paulinho teve acesso ao caso do jogador Dalbert, vendido pelo Nice/FRA para a Internazionale de Milão.
126,9 mil Euros foram transferidos pela equipe italiana para a conta do Barra Mansa (formador), no banco Bradesco, estranhamente numa agência localizada em Padre Miguel, próxima a Bangu, a 128 km da cidade sede da equipe.
Coincidentemente, reduto de Rubens Lopes, presidente da FERJ.
O dinheiro, que nunca entrou nos cofres do Barra Mansa, teria servido para fins pessoais dos cartolas do clube e demais envolvidos, em, segundo fontes, dissimulada ação de pagamento à advogada Luciana Lopes e também à FERJ.
Dias após a operação, dirigentes do Barra Mansa teriam adquirido carros de luxo, o que motivou investigações que tentam também elucidar as razões da participação da citada advogada da FERJ, filha do presidente, no negócio.
Luciana Lopes, frequentemente, é “indicada” pela Federação para defender clubes filiados.
EMAIL DA INTERNAZIONALE CONFIRMANDO PAGAMENTO DO MECANISMO DE SOLIDARIEDADE AO BARRA MANSA/RJ:
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