ABAIXO ASSINADO
Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.
Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.
Como todos os brasileiros e brasileiras sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.
Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.
Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas, sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.
Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.
Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.
Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.
Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.
É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.
Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.
Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser.
Para assinar o manifesto, clique no link abaixo e siga as instruções:
https://www.democraciasim.com.br/
O Blog do Paulinho assinou, assim como muitos outros, alguns bem conhecidos, relacionados abaixo:
Adriana Lisboa, Alê Youssef, Alessandra Negrini, Alessandra Orofino, Alexandre Brasil Fonseca, Alexandre Nero, Alexandre Schneider, Alice Braga, Amon Barros, Ana Carolina Evangelista, Ana Helena Altenfelder, Ana Moser, Ana Toni, André Corradi Moreira Luthier, Andre Degenszajn, André Fischer, André Pereira de Carvalho, Andre Perosa, André Vallias, Andrea Alvarez, Andrea Barata Ribeiro, Andrea Calabi, Andrea Magri, Andreia Horta, Anete Abramowicz, Anna Penido, Antonia Pelegrino, Antonio Grassi, Antônio Nóbrega, Antônio Prata, Ariovaldo Ramos, Arnaldo Antunes, Aron Zylberman, Ary Oswaldo Mattos Filho, Astrid Fontenelle de Brito, Aurea Vieira, Bárbara Musumeci Mourão, Beatriz Bracher, Bel Coelho, Bel Melo, Bela Gil, Belisario dos Santos Junior, Bernard Appy, Beto Vasconcelos, Beto Verissimo, Bia Barbosa, Binho Marques, Braulio Mantovani, Bruno Carazza dos Santos, Bruno Torturra, Cadão Volpato, Caetano Veloso, Caio Magri, Camila Pitanga, Carlos Mello, Carlos Nobre, Carlos Pitchu, Carolina Bueno, Carolina Kotscho, Cazé Pecini, Celia Cruz, Celso Athayde, Celso Lafer, Cesar Callegari, Chico Buarque, Cicero Araujo, Ciro Biderman, Claudia Abreu, Claudia Costin, Cláudio Couto, Clemente Ganz Lucio, Clemir Fernandes, Cléo Regina Todaro Santos de Miranda, Daniel Augusto, Daniel Cerqueira, Daniel De Bonis, Daniel Ganjaman, Daniela Bianchi, Daniela Di Bonito Mônaco de Moraes, Daniela Frozi, Daniela Gleiser, Danilo Miranda, Danilo Santos de Miranda, Dario Guarita Neto, Dario Menezes, Débora Lamm, Denis Mizne, Dira Paes, Doriam Borges, Drauzio Varella, Edson Fernando de Almeida, Eduardo Calil Ohana, Eduardo Marques, Eliane Dias, Eliane Giardini, Elisandro Lotin de Souza, Enrique Diaz, Estevão Ciavatta, Esther Solano, Eugenia Moreyra, Eugenio Bucci, Fabiana Luci de Oliveira, Fabiana Pereira, Fabio Feldman, Felipe Roseno, Fernand Alphen, Fernanda Abreu, Fernanda Thompson, Fernanda Torres, Fernando Abrucio, Fernando Burgos, Fernando Grostein Andrade, Fernando Meirelles, Fernando Morais, Flávia Gusmão Eid, Flávia Lacerda, Flávio Conrado, Flavio Tavares de Lyra; Floriano de Azevedo Marques Neto; Francisco Sandro Rodrigues Holanda; Franklin Feder, Gabriel Feltran, Galeno Amorim, George Avelino Filho, Gerorgiana Goes, Gilberto Dimenstein, Gisele Froes, Glória Kalil, Gregorio Duvivier, Gui Amabis, Guilherme Casarões, Guilherme Leal, Guilherme Werneck, Haroldo Torres, Heitor Dhalia, Helder Vasconcelos, Helio Santos
Helivete Ribeiro, Heloisa Buarque de Holanda, Heloísa Perisse, Henri Philippe Reichstul, Henrique Silveira, Hugo Possolo, Humberto Dantas, Ilona Szábo, Ilza Jorge, Inês Lafer, Ivam Cabral, Ivanir dos Santos, Jailson Silva, Joana Jabace, João Biehl, Joaquim Falcao, Joel Zeferino, Jorge Abrahao, Jorge Hage, Jorge Romano, Jorge Schwartz, José Marcelo Zacchi, Juana Kweitel, Juca Kfouri, Julia Michaels, Juliana Braga de Mattos, Juliana Sakai, Jurandir Freire Costa, Jussara Silveira, Jussara Silveira, Karina Buhr, Karine Carvalho, Katia Maia, Laerte, Lauro Gonzales, Leandra Leal, Leonardo Letelier, Leticia Colin, Lilia Schwarcz, Luana Lobo, Luciana Guimarães, Lucio Maia, Luedji Luna, Luis Bolognesi, Luiz Armando Badin, Luiz Camillo Osorio, Luiz Eduardo Soares, Luiz Felipe de Alencastro, Luiz Nascimento, Luiz Ruffato, Luiza Lima, Lusmarina Campos Garcia, Malak Poppovic, Mano Brown, Manoela Miklos, Marcelo Behar, Marcelo Burgos Santos, Marcelo Furtado, Marcelo Issa, Marcelo Masagão, Marcelo Rubens Paiva, Marcia Pereira das Neves, Márcio Tavares Amaral, Marco Antônio Carvalho Teixeira, Marcos Cavalcanti, Marcos Fernandes, Marcos Flaksman, Marcos Fuchs, Marcos Joaquim Alves, Marcos Rolin, Marcus Vinícius Faustini, Maria Alice Setubal, Maria Arminda do Nascimento Arruda, Maria da Glória Bonelli, Maria de Medicis, Maria Filomena Gregori, Maria Gadu, Maria Ignez Barbosa, Maria Martha Cassiolato, Maria Stella Gregori, Maria Victoria Benevides, Mariana Lacorte Camponez do Brasil, Mariana Pamplona, Marília Librandi, Marina Dias Werneck, Marina Person, Mário Aquino Alves, Mário Monzoni, Marisa Moreira Salles, Mariza Abreu, Marta de Senna, Mary Camargo Neves Lafer, Mel Lisboa, Melina Risso, Michael Haradon, Miguel Lago, Miguel Reale Jr., Milton Hatoum, Miriam Krenzinger, Monica Almeida, Monica Franco, Monique evelle, Myrian Porto, Naercio Menezes Filho, Natacha Costa, Numa Ciro, Oded Grajew, Oscar Vilhena, Otávio Dias, Pablo Nunes, Pally Siqueira, Paloma Duarte, Patrícia Pilar, Paula Lavigne, Paulinho Moska, Paulo André, Paulo Barreto, Paulo Borges, Paulo Furquim, Paulo Miklos, Pedro Abramovay, Pedro Meira Monteiro, Pedro Mendes da Rocha, Pedro Paulo Poppovic, Pedro Strozenberg, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, Philip Yang, Pierpaolo Bottini, Pilar Lacerda, Priscila Cruz, Rafael Alcadipani, Rafael Parente, Raul Santiago, Regina Braga, Renata Motta, Renato Janine Ribeiro, Renato Sergio de Lima, Rica Amabis, Ricardo Abramovay, Ricardo Borges Martins, Ricardo Chaves, Ricardo Henriques, Ricardo Lisias, Ricardo Sennes, Ricardo Teperman, Ricardo Young, Roberta Maiorana, Roberta Martinelli, Roberto Andres, Roberto Amorim, Roberto Waack, Rodrigo Martins Constante, Ronaldo Lemos, Rubens Barbosa, Rubens Naves, Rudi Rocha, Ruth Goldberg, Samira Bueno, Sarah Oliveira, Sergio Abranches, Sergio Leitão, Sergio Miletto, Silvia Noronha dos Santos, Silvia Ramos, Silvia Taques Bittencourt, Silvio Eid, Sueli Carneiro, Tadeu Jungle, Tadeu Valadares, Tainá Müller, Talita Todaro Santos de Miranda, Tasso Azevedo, Tati Bernardi, Theo Dias, Thiago Amparo, Thiago Lacerda, To Brandileone, Tulipa Ruiz, Valeria Macedo, Valerie Tomsic, Valmir Ortega, Valter Roberto Silverio, Valter Silvério, Vanessa Elias de Oliveira, Vera Iaconelli, Vítor Marchetti, Vítor Oliveira, Wagner Moura, Walter Casagrande Jr, Walter Salles, Washington Olivetto, Wilson Simoninha, Xis, Xixo Mauricio Piragino, Zeca Camargo, Zuza Homem de Mello
Que piada esse manifesto. Esses ai são o que PT e seus satélites chamam de “povo” brasileiro. Pior que são os mesmos de sempre, a maioria formada por aproveitadores e outros que fazem parte da tal bolha, pessoas que vivem totalmente desconectadas da realidade. Pior que tentam usurpar a opinião do povo brasileiro de verdade, aquele que sai de casa pra ganhar uma miséria e nem sabe se volta pra casa, aquele que quer empreender esse é o povo de verdade, que vai sobrevivendo governo após governo, pois de A a Z são todos iguais .A opinião de vocês e esse manifesto não representam nada, vocês não nos representam. Muitos ai estão ligados ao arcabouço miserável cultural que vivemos. Pessoas que nunca contribuiram de fato com o país, pessoas que nada fazem. Todo mundo sabe que muitas autarquias e oligarquias que compreendem o campo cultural estão ligados ao PT e seus satélites, a questão nem é de direita ou esquerda e sim do desespero desse povo que pela primeira vez vê um candidato de fora do esquema com amplas chances de quebrar essa hegemonia. Você Paulinho seja mais maduro cara. Tu achas mesmo que está contribuindo para o debate trazendo argumentações tão primárias? Colocar a foto de um candidato que está enfermo e o associando ao nazismo, que isso cara. Com essa bobagem de democracia. Seja homem rapaz e traga discussões saudáveis. Essa eleição por mais que seja baixa qualidade dos candidatos está fazendo muitas máscaras cairem e aqui estou vendo cair mais uma. Te achava somente um isentão que só fica falando de política para agradar um ou outro e por mero desconhecimento. Mas vejo que não, es somente mais um dessa laia que repito nada contribui para o país. Quando chega na época de eleição este blog fica intragável, mas a gente vai ignorando, lembro dos ataques ao Russomano, João Doria, até Donald Trump , enfim pra mim já deu. Boa sorte em tua jornada e para seus leitores. Paz.
esse manifesto é uma hipocrisia senhor Paulinho sabe porque? democracia é deixar o povo votar em quem querer esse manifesto deveria aletar também contra roubo corrupição que PT de lula que PSDB DE aceio FHC também robaram o pais o senhor também Paulinho porque só ataca o Bonsonario? eu acampanho seu blog des de 2006 sei que sempre pegou pesado com o bonsonario com o aceio com lula com doria mais estranhamente o senhor parou de falar do PT DO lula sendo que você mesmo falou em entrevista ao programa provocaçés da tv cultura comandado pelo falecido António ABUJANGA que seu sonho era encontrar um prova que incriminasse Lula correto?mais não sei porque senhor parou de combater o PT o lula será que foi ondem de alguém ou do seu padrinho Juca Kifori? quem senhor de maneira estanha evita de criticar quando ele outro puxa saco zé trajano fizeram aquela entrevista vergonhosa de puxa saco com lula o senhor Paulinho nem criticou falou que o juca perdeu o taime da pergunta quando você foi indagado pela entrevista pelo ouvinte Marcelo da Cidade de salvador você Paulinho si esquivou evitando criticar o padrinho aquele petista do trajano também não vi você escrever uma letra quando o trajano colocou lula de comentarista na copa que uma vergonha democracia não é esse abaixo assinado ridículo mais sim informar povo sobre todos os candidatos os pros conta deixa que ele decida.
Ulisses, você ainda não percebeu, porque o Paulinho parou de atacar o Lula ? Ora, porque , ele apesar de ser meio burro não é bobo, não quer ter o mesmo fim do Celso Daniel, Toninho prefeito de Campinas, Eduardo Campos, Teori Zavaski e agora a facada contra Bolsonaro e nem quer ser obrigado a abandonar a sua profissão com o que aconteceu com o Ministro Joaquim Barbosa.