Andres Sanches e Jaça

Nos últimos meses, desde que o novo treinador Eduardo Barroca, sócio do “gestor” Paulo Angioni, ex-MSI e Parmalat, assumiu a equipe sub-20 do Corinthians, o clube, que já tinha por hábito inserir nos principais torneios da categoria (Copa São Paulo, etc) atletas impostos por agentes e dirigentes, em detrimento dos pertencentes ao elenco, intensificou a “feira livre” de jogadores.

Quase duas dezenas foram contratados.

Toda uma geração, desde sub-15, sub-17 até o sub-20 está sendo deixada de lado para dar espaço aos privilegiados.

O procedimento tem revoltado jogadores que nasceram no clube, que, sem possibilidade de ascensão na carreira, quando não pedem para ser negociados, procuram os agentes ligados aos cartolas em busca de adequação aos interesses da gestão alvinegra.

Nessa política, quem pertence 100% ao Corinthians, está sendo colocado de lado.

Os que quiserem permanecer, precisam ceder percentual a intermediários – os mesmos de sempre.

Muitos, principalmente os que foram criados no Parque São Jorge, estão revoltados.

Enquanto isso, os novos “valores”, que estão desembarcando no clube sem comprovação de serem melhores dos que os que, há anos, lutam por um espaço no alvinegro, já chegam fatiados, comprometidos com terceiros e com objetivo único de servirem de mercadoria para revenda, sem a menor identificação ou desejo de alçar voos maiores no Corinthians.

Vale lembrar, o responsável pela gestão da base alvinegra é o notório contraventor Jaça, padrinho de Andres Sanches no Timão, que, diferentemente de todos os outros diretores, não está listado no site oficial, por conta do evidente constrangimento.

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