fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“Tudo que está politicamente correto me parece sempre tão moralmente incorreto!”

Anderson Fabiano – Pensador

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Opressos igualmente emudecidos

Por escalas que lhes proporcionam excelentes ganhos, sem nada abiscoitarem, no reinicio do Brasileirão 2018, os árbitros serão obrigados a comprar e usar uniforme com propaganda da empresa de material esportivo Kappa

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Copa do Mundo 2018 disputada na Rússia – 2ª fase de classificação

Grupo F – Sábado 23/06

Alemanha 2 x 1 Suécia

Árbitro: Szymon Marciniak (FIFA-POL)

Item Técnico

Indiretamente o árbitro influenciou no resultado, vez que:

– Deixou de marcar claríssima penalidade máxima favorável a Seleção da Suécia, no instante que Marcus Berg foi trancado por trás pelo germânico Boteng

Deplorável

A omissão do árbitro central, assim como, do VAR, denominado árbitro de vídeo

Item Disciplinar

Cartão amarelo: 02 para defensores da Suécia e 01 para defensor da Alemanha

Cartão vermelho:

Pro germânico Boateng, após o segundo amarelo

Coreia do Sul 1 x 2 México

Árbitro: Milorad Mazic (FIFA-SER)

Assistente 01: Milovan Ristic (FIFA-SER)

Assistente 02: Dalibor Djurdjevic (FIFA-SER)

Item Técnico

Acertou por ter não ter entrado nas reclamações de alguns defensores da Coreia do Sul, quando da batida da bola no braço de um defensor da equipe mexicana

Como também

– quando da marcação da penalidade máxima cometida por um dos coreanos que, com o braço esticado, desviou a trajetória da redonda; pós-cobrança, bola no fundo da rede coreana

Item Disciplinar

Advertiu com cartão amarelo 04 coreanos, mesmo assim, deveria e poderia ter sido mais enérgico

Terceira e Última Rodada da Fase de Classificação

Grupo B – Segunda Feira 25/06

Irã 1 x 1 Portugal

Árbitro: Enrique Cáceres (FIFA-PAR)

Item Técnico

1º – Cristiano Ronaldo se lança pra cima do oponente camisa 06 e cai, árbitro nada marca;

– pressionado; paralisa a refrega, vê o VAR, erra, determina cobrança da penalidade a favor da equipe lusitana, e continuou errando, vez que:

– Cristiano Ronaldo cobra, goleiro se adianta, defende a pelota e, segue o jogo

2º – próximo do término da contenda quando da disputa normal pela redonda dentro da área, bola bate no braço de um defensor lusitano, jogo seguiu,

– iranianos reclamam, assoprador paralisa a contenda, caminha até tela VAR, retorna e determina penalidade máxima,

– batida por Ansarifard, transformada em gol, decretando o placar final

Item Disciplinar

Advertiu com cartão amarelo 02 iranianos e 04 lusitanos, dentre estes:

– Cristiano Ronaldo por ter atingido um dos oponentes fora da disputa pela bola, partida paralisada, assoprador é chamado a ver o VAR, praticou o nojento politicamente correto;

– deveria expulsa-lo do campo de jogo

Concluo

Péssima arbitragem e péssimos auxílios dos componentes do famigerado VAR

Grupo D – Terça Feira 26/06

Nigéria 1 x 2 Argentina

Árbitro: Cuneyt Calkir (FIFA-TUR)

Item Técnico

Correto na marcação da penalidade máxima cometida por Mascherano, defensor da seleção Argentina, no momento que segurou e puxou o oponente Balogun,

Confirmado

Por ter sido contestado, o árbitro, através o Var, ratificou sua marcação, que, pós-cobrança, resultou no gol da equipe nigeriana

Pouco à frente

O árbitro voltou a acertar, determinando o seguir do jogo após lance do claro bater da bola no braço do defensor argentino Mercado, reclamado penalidade máxima pelos nigerianos;

– jogo paralisado e, novamente, fez uso do VAR para ratificar sua decisão

Item Disciplinar

Cartões amarelo: 02 para nigerianos e 03 para argentinos, dentre os mesmos, para Mascherano, que, na sequencia da contenda por diversas ocasiões, acintosamente, contestou as determinações do árbitro, que covardemente deixou passar batido

Em Tempo

Durante todo segundo tempo Mascherano jogou com o rosto sangrando, o assoprador de apito viu e, na maior cara de pau, se fez de migue,

– atuando no repugnante: politicamente correto

Grupo E – Quarta Feira 27/06

Sérvia 0 x 2 Brasil

Árbitro: Alireza Faghani (FIFA-IRI)

Assistente 01: Reza Sokhandan (FIFA-IRI)

Assistente 02: Mohammed Mansouri (FIFA-IRI)

Item Técnico

Trabalho Aceitável

Item Disciplinar

Advertiu corretamente: 03 defensores da Sérvia

Grupo H – Quinta Feira 28/06

Japão 0 x 1 Polônia

Árbitro: Janny Sikazwe (FIFA-ZIM)

Item Técnico

Não teve influencia no resultado

Cartão Amarelo: Makino, do Japão

Ressaltando

A classificação do Japão as Oitavas de Final, foi definida no item disciplinar, vez que, com a derrota do Senegal por 0x1 diante da Colômbia, na disciplina, entre Japão e Senegal; a equipe japonesa teve melhor comportar

As Oitavas de Final terão duas disputas por dia, iniciadas neste sábado 30/06, no Domingo 01/07, na Segunda Feira 02/07 e Terça Feira 03/07

Horário: matinais às 11hs – da tarde às 15hs


Política

Marco Aurélio mudou-se para o País do Faz de Conta

O ministro hoje luta para livrar da cadeia a bandidagem que denunciou em maio de 2006

Em maio de 2006, ao assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello transformou o discurso de posse numa alentadora mensagem ao Brasil que presta. Perplexo com a roubalheira do Mensalão, indignado com a desfaçatez dos envolvidos no escândalo, o ministro do Supremo Tribunal Federal fez uma corajosa declaração de guerra ao que qualificou de “país do faz de conta”.

Confira alguns trechos do pronunciamento:

Infelizmente, vivenciamos tempos muito estranhos, em que se tornou lugar-comum falar dos descalabros que, envolvendo a vida pública, infiltraram na população brasileira ─ composta, na maior parte, de gente ordeira e honesta ─ um misto de revolta, desprezo e até mesmo repugnância. São tantas e tão deslavadas as mentiras, tão grosseiras as justificativas, tão grande a falta de escrúpulos que já não se pode cogitar somente de uma crise de valores, senão de um fosso moral e ético que parece dividir o País em dois segmentos estanques ─ o da corrupção, seduzido pelo projeto de alcançar o poder de uma forma ilimitada e duradoura, e o da grande massa comandada que, apesar do mau exemplo, esforça-se para sobreviver e progredir.

Não passa dia sem depararmos com manchete de escândalos. Tornou-se quase banal a notícia de indiciamento de autoridades dos diversos escalões não só por um crime, mas por vários, incluindo o de formação de quadrilha. A rotina de desfaçatez e indignidade parece não ter limites, levando os já conformados cidadãos brasileiros a uma apatia cada vez mais surpreendente, como se tudo fosse muito natural e devesse ser assim mesmo; como se todos os homens públicos, nas mais diferentes épocas, fossem e tivessem sido igualmente desonestos, numa mistura indistinta de escárnio e afronta, e o erro passado justificasse os erros presentes.

Perplexos, percebemos, na simples comparação entre o discurso oficial e as notícias jornalísticas, que o Brasil se tornou um país do faz-de-conta. Faz de conta que não se produziu o maior dos escândalos nacionais, que os culpados nada sabiam ─ o que lhes daria uma carta de alforria prévia para continuar agindo como se nada de mal houvessem feito. Faz de conta que não foram usadas as mais descaradas falcatruas para desviar milhões de reais, num prejuízo irreversível em país de tantos miseráveis. Faz de conta que tais tipos de abusos não continuam se reproduzindo à plena luz, num desafio cínico à supremacia da lei, cuja observação é tão necessária em momentos conturbados.

Em Medicina, “crise” traduz o momento que define a evolução da doença para a cura ou para a morte. Que saiamos dessa com invencíveis anticorpos contra a corrupção, principalmente a dos valores morais, sem a qual nenhuma outra subsiste. Nesse processo de convalescença e cicatrização, é inescusável apontar o papel do Judiciário, que não pode se furtar de assumir a parcela de responsabilidade nessa avalancha de delitos que sacode o País.

Quem ousará discordar que a crença na impunidade é que fermenta o ímpeto transgressor, a ostensiva arrogância na hora de burlar todos os ordenamentos, inclusive os legais? Quem negará que a já lendária morosidade processual acentua a ganância daqueles que consideram não ter a lei braços para alcançar os autoproclamados donos do poder? Quem sobriamente apostará na punição exemplar dos responsáveis pela sordidez que enlameou gabinetes privados e administrativos, transformando-os em balcões de tenebrosas negociações?

Se aqueles que deveriam buscar o aperfeiçoamento dos mecanismos preferem ocultar-se por trás de negociatas, que o façam sem a falsa proteção do mandato. A República não suporta mais tanto desvio de conduta. Ao reverso do abatimento e da inércia, é hora de conclamar o povo, principalmente os mais jovens, a se manifestar pela cura, não pela doença, não pela podridão do vale-tudo, que corrói, com a acidez do cinismo, a perspectiva de um futuro embasado em valores como retidão, dignidade, grandeza de caráter, amor à causa pública, firmeza de propósitos no empenho incondicional ao progresso efetivo, e não meramente marqueteiro, do País.

Àqueles que continuam zombando diante de tão simples obviedades, é bom lembrar que não são poucos os homens públicos brasileiros sérios, cuja honra não se afasta com o tilintar de moedas, com promessas de poder ou mesmo com retaliações, e que a imensa maioria dos servidores públicos abomina a falta de princípios dos inescrupulosos que pretendem vergar o Estado ao peso de ideologias espúrias, de mirabolantes projetos de poder.

Nunca é demais frisar que, se a ordem jurídica não aceita o desconhecimento da lei como escusa até do mais humilde dos cidadãos, muito menos há de admitir a desinformação dos fatos pelos agentes públicos, a brandirem a ignorância dos acontecimentos como tábua de salvação.

O Judiciário compromete-se com redobrado desvelo na aplicação da lei. Não haverá contemporizações a pretexto de eventuais lacunas da lei, até porque, se omissa a legislação, cumpre ao magistrado interpretá-la à luz dos princípios do Direito, dos institutos de hermenêutica, atendendo aos anseios dos cidadãos, aos anseios da coletividade.

Daquele maio para cá, como vem demonstrando a Lava Jato e outras operações anticorrupção, o colossal viveiro de meliantes não parou de crescer. O ministro continua recitando que “vive tempos estranhos” (ou “muito estranhos”). Mas o Marco Aurélio modelo 2006 não existe mais. Saiu de circulação há muito tempo — e foi substituído por versões cada vez mais lastimáveis.

Todas atropelam com ferocidade os parágrafos acima reproduzidos. Nenhuma tem qualquer semelhança com o autor do histórico discurso de 2006. O Marco Aurélio-2012, por exemplo, fez o possível para evitar que os quadrilheiros do Mensalão fossem punidos pelo Supremo. No momento, o Marco Aurélio-2018 anda berrando que a prisão de Lula é “ilegal” e “inconstitucional”.

O ministro mudou de ideia, mudou de turma, mudou de lado. E mudou-se de vez para o País do Faz de Conta. Pelo sorriso, parece achar que fez um bom negócio.

Autor: Augusto Nunes – é um jornalista brasileiro – Publicado na Veja no  dia  28/06/2018


No decurso da leitura e concordância com a matéria do jornalista Augusto Nunes; relembrei que Leticia Mello, filha do ministro Marco Aurélio Melo, foi indicada e nomeada para alto cargo publico do sistema federal no governo Dilma Rousseff

Confirmei

Através Google, confirmei que a nomeação da filha do ministro para o cargo de desembargadora do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que abrange o Rio de Janeiro e o Espirito Santo, ocorreu  dia19/03/2014

Disputa

Leticia Mello disputou o cargo com os experientes advogados: Luiz Henrique Alochio de 43 anos e Rosane Thomé, de 52 anos

Conclusão

Na terra do Toma Lá Dá Cá. Quem tem pai e padrinho forte, não perde pra ninguém

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Finalizando

“Há pessoas tão abaixo da crítica, que não são dignas nem da minha maledicência”

Geovani Rodrigues – Pensador

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-30/06/2018

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar em nosso canal do YouTube.

Nele, o ex-árbitro comenta assuntos, por vezes, distintos do que são colocados nesta versão escrita:

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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