Será lançado, nos próximos dias, o livro “Cartão Vermelho”, escrito pelo jornalista Ken Bensinger, fonte das principais informações à respeito dos julgamentos, nos EUA, de cartolas ligados ao escândalo da FIFA.

Foi através dele, pelo site BuzzFeed, que a imprensa brasileira soube detalhes das delações de J.Hávilla e acompanhou de perto a condenação de José Maria Marin, ex-presidente da CBF.

Bensinger revelou, também, que os donos de diversos intermediários de mídia, entre as quais a argentina “Torneos”, apontaram, em delação, que a Rede Globo, por intermédio do executivo Marcelo Campos Pinto – que a emissora disse, em Jornal Nacional, não conseguir localizar para responder a questionamentos – teria pagado propinas diversas para obter os direitos de transmissão dos principais campeonatos do planeta.

Nesse contexto, é estranho que a obra do jornalista seja lançada, justamente, pelo selo “Globo Livros”.

Das duas uma: a editora, de propriedade da organizações “Globo”, possui independência pouco vista noutras empresas da “constelação” ou se faz necessário, antes de ler a versão brasileira, adquirir o produto original, em inglês, para verificação de possíveis “erros de tradução”.

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