(Trecho da coluna de JUCA KFOURI, na FOLHA)
Marinho Perez foi um zagueiro extraordinário que brilhou na seleção brasileira, na Portuguesa, no Inter, no Palmeiras e, também, muitíssimo, no Santos. O santista que o viu tem saudades. Muitas. Já o atual, o presidente José Carlos, não só é com “s” como parece ser com “$”.
Porque tem o desplante de ser sócio de empresa que compra e vende jogadores e fazer do parceiro diretor da base do Santos. Se não bastasse, tomara que seja só isso, porque corre o risco de ter outro diretor acusado de pedofilia.
Este mau Peres foi quem pagou para uns e outros reverem a história do futebol brasileiro e cometerem a monstruosidade de querer transformar Taça Brasil em Campeonato Brasileiro —felizmente algo aceito apenas oficialmente, mas não por quem conhece e respeita os fatos como os fatos foram.
O revisionismo típico da velha União Soviética deu-se quando Ricardo Teixeira, fragilizado na presidência da CBF, precisou fazer demagogia com clubes que ganharam títulos numa canetada indecorosa.
Peres é mais um cartola a infelicitar grande clube brasileiro, o que não surpreende por ter sido apoiado por quem foi na última eleição na Vila Belmiro.
PVC observou que o presidente do Santos passou dias sem atender o telefone. Sabe por quê? Naqueles dias, justificou o cartola, não atendia nem sua mulher, Maria de Lourdes, que também o pressionava para renunciar.
Se Peres fosse só folclórico estaria até que muito bom.