Lucas Sanchez, Andres Sanches e o filho de Giuliano Bertolucci

O último balanço do Corinthians revela que os agentes de jogadores Carlos Leite e Giuliano Bertolucci, os queridinhos da gestão alvinegra (ao lado de Fernando Garcia), emprestaram, nos últimos meses, quase R$ 10 milhões ao clube.

R$ 4,1 milhões de Carlos Leite (sem contar o cheque de R$ 200 mil para compra de votos) e R$ 5,2 milhões de Giuliano Bertolucci, que o MP-SP sempre apontou como preposto de Kia Joorabchian, ex-MSI.

Detalhe: enquanto os bancos, inclusive os que o Corinthians mantém conta, cobram, em média, valores próximos de 1% ao mês para repassar dinheiro, os agentes aproveitaram-se da situação.

Leite cobrou 1,94%; Bertolucci 1,5%.

Porém, pior do que a promiscuidade, embutida no péssimo negócio, foi o procedimento adotado pelo ex-vice de finanças Emerson Piovesan, que, provavelmente na intenção de ocultar a origem dos recursos, discriminou Carlos Leite no documento como “Cardoso”, e Bertolucci pelo sobrenome “Pacheco”.

Levando-se em consideração o lema “Renovação e Transparência”, a atitude, nada transparente, junta-se ao não “renovador” hábito de, para quitar as pendências (ou não pagar, talvez, propositalmente), trocar dinheiro por negociatas de jogadores, benéficas a alguns poucos, mas sempre lesivas ao Corinthians.

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