fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

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apito limpo

“Milhões de mentiras jamais mudaram uma verdade”

Renilmar Fernandes – pensador

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Aberrações

Durante o transcorrer da Série A1 do Paulistão 2018, Dionísio Roberto Domingues, papagaio de pirata do presidente da FPF e todo poderoso diretor da CA-FPF, perpetrou diversas contradições dentre estas, ter dado o prêmio de segundo melhor árbitro para Luiz Bizzio Marinho, por mim denominado “WhatsApp”, na classificação que teve na 1ª colocação Flavio Rodrigues de Souza e, na terceira: Vinicius Gonçalves Dias Araujo

Final da Série A1

Com ou sem “sorteio”, fosse coerente, Dionísio Roberto Domingues deveria ter escalado o primeiro colocado

Consolação

Como não o fez, sabedor que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza completará 46 anos de idade, por volta da metade do ano corrente,  como laurel, o escalou para a contenda final

Psicológico

Creio eu que após pegar seu relatório e ir para casa, caiu à ficha que abalou as entranhas do correto e capaz árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, para mim, fator basilar, que culminou com seu péssimo comportamento na contenda Palmeiras x Corinthians, conforme meu entendimento

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Contenda final da Série A1 do Paulistão -2018

 

Domingo 08/04

Tempo normal

Palmeiras 0 x 1 Corinthians

Decisão por Pênaltis

Palmeiras 3 x 4 Corinthians

Sagrando-se campeã a equipe do: SC Corinthians Paulista

Arbitro: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza

Assistente 01: Anderson Jose de Moraes Coelho

Assistente 02: Daniel Paulo Ziolli

Quarto Árbitro: Adriano de Assis Miranda

Arbitro Assistente Adicional 01: Alberto Poletto Masseira

Delegado da Presidência: Agnaldo Vieira

Item Técnico

Até o 33º minuto da segunda etapa, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza salvo um ou outro interpretar, aplicou a leis do jogo com muita tranquilidade

Entornou o que estava bom

Assim que o cronometro apontou o trigésimo terceiro minuto da segunda etapa, pouco antes da linha lateral da grande área corintiano, o palmeirense Dudu toca a redonda para frente, e entra na área; no mesmo tempo, Ralf, defensor corintiano, estica perna e limpamente, com o bico da chuteira toca a bola pra fora da linha de fundo; sendo que:

– no momento que Ralf toca na redonda, ocorreu o encontro da perna deste com a do oponente, provocando a caída do palmeirense no gramado

– Neste fato o árbitro estava atrás e pouco antes deles, tendo a visão obstada pelo costado do corintiano, por sua perna e a perna do palmeirense

– Prontamente, convicto e sem vacilar, ele assopra a latinha e, com o braço esquerdo esticado, apontou a marca da cal,

– incontinente é rodeado e levado para fora da área por alguns corintianos dentre: Emerson Sheik, Balbuena e Cássio

– seguido pelos corintianos, o árbitro adentra a área, caminha até a marca penal, vira para a meta corintiana e, novamente sem vacilar, com o braço e mão direita robustece que ouve a penalidade máxima

– forçado por corintianos, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza quase sai da área, retorna, tira o cartão do bolso, Sheik se liga, dá uma puxada no braço do árbitro, empurra, empurra, Balbuena recebe o amarelo

– a pressão dos corintianos persiste, ele se afasta, tenta chegar até a marca da cal, Dudu coloca a redonda na mesma, e ali fica

– os corintianos obrigam que ele vá conversar como quatro árbitro; novo empurra, empurra,

– Conversa ocorreu, árbitro decide por tiro de canto a favor do Palmeiras, e passa a ser contestado por parte dos defensores do Palmeiras,

– vez que, outra parte; vai pra cima do quarto árbitro

Observação

No momento que é apontada a penalidade máxima, o quarto árbitro está do lado de fora da linha lateral do gramado,

– posicionado pouco atrás do árbitro central e menos visão do lance

Findando

Com 99% de persuasão, pra mim, ocorreu interferência externa, vez que: do acontecido, até o conversar com o quarto árbitro, delongou minutos;

– tempo suficiente para pessoa portadora de instrumento tecnológico com acesso a imagem da TV e comentário,

– avisar direta ou indiretamente um dos representantes das leis do jogo, até chegar ao árbitro central e este,

– chamar pra si a decisão do local para o reinicio da refrega

Item Disciplinar/ puxadas, empurrões e peitadas

Do inicio a final da contenda foram advertidos com cartão amarelo 02 defensores do Palmeiras e 05 do Corinthians, dentre estes, para Balbuena no inicio da reclamações

Tremeu

Por não ter tido bravura de no mínimo, advertir com cartão amarelo os diversos contendores nos momentos que foi forçado a retroceder, puxado, empurrado e peitado

Ressalto

Que durante aos protestos, dois a quatro antagonistas foram merecedores de expulsão, como não o fez, creio eu, que Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, deixou o cartão vermelho no vestiário

Aclaro

Através imagem da TV, no ato; contestei a marcação da penalidade

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Política

 “Uma ideia”

 

Será que se percebe que a crise em que estamos é resultado do apego a ideias equivocadas?

Lula preso deveria ser página virada na história política do País, mas temo que não seja. É óbvio que a prisão do principal chefe populista brasileiro em mais de meio século virou símbolo de enorme relevância numa esfera, a da política, que vive de símbolos. Não é pouca coisa ver atrás das grades um poderoso e rico, como Lula. Também não se pode ignorar o efeito para a autoestima de enorme parcela da população da noção do fim da impunidade. Um homem que nunca demonstrou grandeza exibiu-se apequenado e raivoso ao ser preso em meio a seguidores da seita que ainda conduz. Contudo, não é o destino do indivíduo aqui o mais relevante.

Ironicamente, Lula foi condenado e inicialmente preso por crime incomparavelmente menor em relação aos que cometeu, e não considero como pior deles o formidável aparato de corrupção que presidiu com a alegre colaboração de elites sindicais, acadêmicas, empresariais e o corporativismo público e privado. Apequenar o Brasil lá fora, diminuindo nosso peso específico, destruir o tecido de instituições (começando pelo da Presidência), fazer a apologia da ignorância e decretar o atraso no desenvolvimento econômico compõem pesada conta que mal começou a ser paga. O Brasil teve o azar de abraçar o lulopetismo na curva de subida de um benéfico superciclo global de commodities que não se repetirá por muito tempo. Em outras palavras, a pior e imperdoável obra lulista foi ter desperdiçado uma (única?) oportunidade de livrar o País rapidamente de desigualdade e injustiça sociais.

A prisão de Lula, paradoxalmente, não parece estar aprofundando entre nós o debate em torno dos eixos que seriam essenciais para recuperar o País em prazo mais dilatado – digamos, a próxima geração. Será que, além dos erros de conduta do indivíduo Lula, percebe-se que a crise em que estamos (começando pela econômica) é resultado do apego a ideias completamente equivocadas? O ímpeto de punir aumentou e, junto dele, consolida-se a perigosa noção de que vale tudo para pôr rápido na cadeia quem for denunciado – claro, diante da ineficiência da Justiça não chega a ser tão espantosa assim a evolução dessa mentalidade punitiva. Estamos na fase de mandar às favas os princípios (o verbo mais usado é outro, impublicável), contanto que o safado esteja preso. Porém, temo ter de afirmar que já caímos na armadilha, começando pelas elites pensantes, de acreditar ingenuamente que lavando a jato corruptos o sistema político volta a funcionar.

Não parece ter ganhado ainda sentido e direção claros essa onda de descontentamento e indignação que encurralou a política e agora fracionou perigosamente o Judiciário – que de fato manda hoje na política, por meio de figuras populares que não foram eleitas. Primeiras instâncias do Judiciário, por exemplo, pegaram o gosto de sangue e emparedam instâncias superiores pela atuação política em redes sociais e mídia. Por sua vez, as instâncias superiores estão profundamente divididas e renderam-se ao hábito de falar dentro e fora do plenário do STF para o que consideram que sejam suas audiências prediletas. Nesse quadro fluido e volátil não consigo identificar um Estado-Maior ou Central da Conspiração (muito menos das Forças Armadas).

No plano geral da política hoje não há quem puxe, só há empurrados. Por um fluxo que pede “mudança” sem apontar qual (fora o anseio, legítimo e correto, pelo impecável ficha-limpa). Falta algo importante ainda para que o encarceramento do populista sem caráter corresponda a uma página de histórica virada. Meu receio é de que a prisão de Lula acabe surgindo como grande evento que, na percepção do dia a dia, não se revela tão grande assim. Nesse sentido, vale a pena citar o que ele disse ao discursar para integrantes da seita no dia da prisão, quando declarou ser ele mesmo “uma ideia”. É ela que nos atrasou e conduziu à beira do abismo. Precisa ser derrotada, e ainda não foi.

Publicado no Estadão do dia 12/04/2018. Autor: William Waack – é um jornalista, professor e ex-handebolista brasileiro.

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Finalizando

“Uma pessoa pode enganar muita gente durante um certo tempo; pode até mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não será possível enganar pra sempre”

Abraham Lincoln – foi um político norte-americano que serviu como o 16° presidente dos Estados Unidos

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-14/04/2018

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar pela rádio Rock n’ Gol e pelo YouTube:

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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