Leila Pereira e Paulo Serdan

No último domingo, o Palmeiras, que nos últimos anos vem gastando os tubos no departamento de futebol, mais por critérios de “negócios”, para agradar a “parceria” entre seu diretor de futebol e os empresários que mantém no colete, do que técnicos (como deveria ser), perdeu, em casa, uma final de campeonato para o Corinthians.

Ontem, novamente na Arena, o clube passou nervoso ao ver, nos acréscimos, o ex-corinthiano Carlitos Tevez retirar-lhe uma vitória que já era comemorada.

Nos últimos dias, espertamente, a diretoria do Palmeiras, para tapar os olhos do torcedor, tem se escondido em “cortinas de fumaça” – esticadas pela conveniência, algumas até amparadas em verdade, para esconder a evidente incompetência administrativa que a precede.

Os fracassos subsequentes, intercalados por uma conquista fora da curva, a do Brasileirão 2016 – mais por conta do trabalho do treinador do que pela montagem do elenco, demonstram que o Palmeiras, há algum tempo, vem sendo administrado de maneira incorreta.

É digno de absoluta desconfiança as razões que permitem a permanência de Alexandre Mattos na diretoria de futebol, mesmo diante da má-fama que o “executivo” carrega desde os tempos de “Toca da Raposa”.

A conclusão a que se chega é a de que os mandatários do clube sofrem, quando não de “inocência”, sendo facilmente enganados, de “incompetência”, o que é grave, ou pior ainda, podem fazer parte do “negócio”.

Estranha-se, também, e neste caso as desconfianças, diante do histórico de vida dos que serão citados, em nada pode ser tratado como fruto de “inocência”, da omissão, que por vezes torna-se defesa, da principal investidora do futebol palestrino, a Crefisa, que também patrocina o Palmeiras.

É um raro caso de cliente lesado, que, supostamente, estaria perdendo dinheiro (no caso de colocar dinheiro em jogadores), mas comporta-se com ar de felicidade diante do fornecedor incapaz.

Será que, de fato, o investimento está sendo perdido ou existem meios de compensação, talvez geridos por Alexandre Mattos, que não chegam ao conhecimento de torcedores e conselheiros palestrinos ?

O tempo dirá.

É certo que Mattos não é o que vende ser, o presidente do Palmeiras parece mero office-boy de recados da patrocinadora e a Crefisa, diferentemente do que era a Parmalat, preocupa-se muito pouco com os resultados do futebol, parecendo se dar por satisfeita com as manobras políticas que, em poucos anos, devem garantir à madame Leila Pereira, para infortúnio do clube,  sentar na mesa da presidência alviverde.

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