O Corinthians passou, durante a semana, pelo vexame de ter o estádio Alfredo Schurig, a popular “Fazendinha”, localizada no Parque São Jorge, sede social do clube, interditado pela Federação Paulista de Futebol, atendendo solicitação do Corpo de Bombeiros.

Laudo da corporação revela estado deplorável das instalações.

A diretoria alvinegra, em nota, disse que:

“Após receber o relatório do Comando do Segundo Batalhão de Polícia de Choque sobre o Estádio Alfredo Schürig, o Corinthians deu início aos ajustes necessários no local para atender as exigências impostas no documento.”

Por que estes ajustes, que, com simples manutenção, seriam mínimos ou até inexistiriam, não ocorreram ao longo desses onze anos de gestão “Renovação e Transparência, havendo a necessidade da confirmação do caos para que providências fossem tomadas ?

Pior: foi neste quadro de insegurança que, em exemplo, no ano passado e iniciando o atual, famílias inteiras frequentaram as impraticáveis cadeiras da “Fazendinha”, seja para assistir a jogos da categorias de base ou até mesmo a “chegada do papai noel”.

Boa parte, em determinados setores, segundo laudo dos bombeiros, correu risco de vida.

Como resultado desta interdição, a base do Timão mandará jogos no CT e o time feminino no estádio do Canindé, noutra decisão equivocada, tendo em vista o apelo de público se as partidas fossem realizadas em Itaquera.

Apenas os empreiteiros ligados ao conselheiro alvinegro Eduardo “gaguinho” Ferreira, preposto do presidente Andres Sanches, contratados sem concorrência para realizar os reparos no estádio se deram bem no episódio.

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