Antes humilde, sempre com olhar baixo, Fabio Carille, ainda transpondo a insegura barreira entre a função de auxiliar para a de treinador do Corinthians, angariou simpatia da imprensa e também do torcedor.

Todos torciam para que atingisse o sucesso.

E ele veio, fruto da competência demonstrada na armação duma equipe absolutamente limitada em valores individuais.

Campeão Paulista e Brasileiro, Carille passou, então, a correr outro risco, de não saber administrar o período de bonança.

Já faz algum tempo, o comportamento do treinador alvinegro mudou em determinadas situações.

Carille demonstra irritação e alguma arrogância ao lidar com perguntas da imprensa (principalmente de jornalistas menos renomados) e, ontem, sentiu-se desrespeitado ao não ser reconhecido, fisicamente, pelo colega de profissão Diego Aguirre, que atuava fora do país durante o período que o alvinegro saiu do ostracismo.

O sucesso subiu à cabeça do treinador do Corinthians, fator este que, invariavelmente, costuma mudar a sorte de quem acredita ser bem maior do que é.

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