Com vinte e cinco páginas (vinte delas de anexos), o Conselho Fiscal do Santos emitiu parecer pela reprovação das contas da gestão Modesto Roma Junior.

Se acatado pelo Conselho, o ex-presidente poderá, inclusive, ser expulso do clube.

Diversas são as irregularidades apontadas:

  • endividamento de 15,57% quando o máximo permitido pelo estatuto é 10%;
  • R$ 12,9 milhões em sonegação de impostos, com juros que já atingem R$ 1,6 milhão;
  • deficit de R$ 258 milhões (dívida total atinge R$ 402 milhões), mesmo tendo recebido R$ 16,7 milhões da transferência de Neymar ao PSG;
  • dívidas de curto prazo: R$ 195 milhões;
  • antecipação de cotas do Campeonato Paulista (empréstimo) no valor de R$ 10,3 milhões
  • acordo sem comprovação com Robinho (R$ 4 milhões), porém, destes, R$ 1,4 milhão não comprovado, sob desculpa de tratar-se de acerto “verbal”
  • comissões nebulosas, diversas, pagas a agentes de jogadores

Com a necessidade de punir um passado que, pelas evidências, prejudicou o clube, o Santos se vê, no presente, nas mãos de gente que parece ser ainda pior, ndicando preocupante previsão para o futuro.

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