Edu Gaspar e Tite no Corinthians

Existe, faz alguns anos, um notório “esquema” para convocação de jogadores da equipe do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, para a Seleção Brasileira.

Quem manda no clube é Rinat Leonidovych Akhmetov, que, em 1996, assumiu o lugar de Akhat Bragin, um dos chefes da Máfia Ucraniana, assassinado um ano antes, no estádio da agremiação.

Rinat, que à época era conhecido como “pistoleiro’ do ex-presidente, tomou o controle “de tudo”, possuindo, desde 2012, a 39ª fortuna do planeta.

Seu coordenador para assuntos do futebol é o franco-argelino Franck Henouda, tratado em publicações europeias como “a ligação” da Máfia ucraniana no Brasil.

Entre seus parceiros comerciais está o agente Carlos Leite.

Dentro desse contexto, em que todos os treinadores da Seleção Brasileira, desde Mano Menezes (2010 a 2012), convocaram, “inexplicavelmente” jogadores de uma equipe europeia de absoluta inexpressividade, fica difícil acreditar, diante dos últimos nomes convocados para servir a equipe, e, principalmente, deste “último”, de hoje, o obscuro lateral Ismaily, que Tite não tenha aderido, no mínimo, à facilitação do esquema.

Vale lembrar que o diretor do treinador é Edu Gaspar, o mesmo que trabalhou, e lucrou, com Andres Sanches, Carlos Leite e Mano Menezes no Corinthians.

Se para conseguir o sonho de treinar uma Seleção Brasileira numa Copa do Mundo, Tite já tapou o nariz para Marin e Del Nero, mesmo após ter assinado manisfeto, antes de conseguir o emprego, para derrubá-los, é lícito supor que pelo mesmo objetivo atenda aos interesses dessa gente que tem acordo com empresários.

Tite nunca revelou o que viu nos bastidores de contratações, algumas claramente criminosas, no Parque São Jorge.

O problema: além da questão moral, ética e de honestidade – mesmo que o ex-treinador do Corinthians nada receba (financeiramente) para abir as portas para o “esquema” (o que em nada o isenta), é o de prejudicar a equipe em momento decisivo quando da necessidade de repor peças com qualidade na disputa do Mundial.

No sistema da CBF, comprovadamente corrupto, Tite, até então com reputação ilibada, ao assinar contrato com o “capeta”, bobo que não é, sabia que concessões teriam que ser feitas para que a “galinha” continuasse a botar “ovos de ouro” para quem não vive sem a “prata”.

Se pensou diferente, tudo indica, com a proximidade do “sonho”, parece ter mudado de ideia.

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