Por estreita margem (nove votos contra oito), o desembargador Guilherme Strenger venceu a eleição para presidência do CORI, do Corinthians, superando o ex-promotor Carlos Senger.

O resultado gerou grande confusão, porque os grupos gestores do clube dividiram-se no apoio aos postulantes.

Senger tinha como certa a vitória, que seria, ainda assim, surpreendente, porém trabalho de bastidores doutros desembargadores (ligados a Strenger), reverteu três votos na última hora.

O vereador Toninho Paiva, além de Joaquim de Souza Gonçalves e José Antônio Avênia Neri estão sendo tratados como “traidores”.

Nem todos, de fato, ainda mais os que transitam na política, possuem independência suficiente para contrariar “pedidos” de quem, um dia, poderá vir a julgá-los.

Em resumo, os magistrados alvinegros, que não devem ter filas de processos para julgar no TJ-SP, continuarão servindo, contra os interesses do Corinthians, de escudos a deputados, quando não condenados (Goulart), investigados por crimes diversos (Andres Sanches), seja pela Operação Lava-Jato como também no STF.

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