Ontem, após manobra irregular de Marco Polo Del Nero, que estava impedido, pela FIFA, de participar de qualquer confabulação ligada à CBF, vinte assalariados da entidade, presidentes de Federações, declararam apoio ao conselheiro do São Paulo Carlos Caboclo, pau mandando dos mais relevantes no poder corrompido do futebol, à ponto de ter sido diretor financeiro do atual presidente da Casa Bandida, do antecessor, José Maria Marin e também deles enquanto cartolas que eram da FPF.

Ou seja, sabe tudo e mais um pouco, sem nunca demonstrar oposição, das manobras mais submersas de um condenado por corrupção pela Justiça Americana e do foragido da Interpol.

Se a candidatura única da Caboclo indica manter tudo como está, a alternativa também era bem ruim.

O atual presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, aprontou o Diabo enquanto dirigente de Eduardo José Farah nesta mesma entidade, depois como subalterno do próprio Del Nero, até decidir, aliando a deploráveis como Andres Sanches, figurar como alternativa aos desmandos da CBF.

Não há luz no fim do túnel da Casa Bandida.

Tanto faz: se Caboclo, que, apesar de conselheiro do São Paulo, frequenta com a família o luxuoso Paulistano, seguir a cartilha de Del Nero ou mesmo, o que não seria surpreendente, vier a traí-lo no poder, o padrão de gestão do futebol brasileiro será semelhante aos expostos em filmes que ficaram famosos em interpretações de Marlon Brando, Robert De Niro, Al Pacino, etc., sem, porém, a competência mínima para colocar em prática qualquer avanço relevante.

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