Nos últimos meses, acossados pelas investigações da “Operação Lava-Jato”, tanto o presidente do Corinthians, Andres Sanches, quanto seu diretor de marketing, Luis Paulo Rosenberg – os decisores, pelo clube, dos pormenores do negócio “Estádio de Itaquera” – tem se esforçado para, em declarações públicas, minimizar a importância do ex-presidente Lula na empreitada.

Antes da condenação do petista por corrupção, porém, faziam questão de com ele dividir não apenas o protagonismo, mas também, fotos, mesas de jantares e sabe-se lá mais o que.

Durante a semana, o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, cada vez mais raivoso, entregou à Polícia Federal novas provas da ligação de Lula com o Sítio de Atibaia, dentre as quais trocas de emails reveladoras.

Em dois deles, datados da virada do ano de 2010 para 2011 (30 de dezembro), o então homem forte da construtora orienta sua equipe sobre detalhes a serem conversados com Lula, explicitando a necessidade de posicioná-lo sobre o “estádio do Corinthians”.

Os trechos são:

“Tem algo que devo dizer a ele sobre o estádio do Corinthians ?”

“(índice de relatório) com ele: Estádio do Corinthians, Obas sítio, 1ª Palestra Angola e Instituto”

Fatos e provas que fazem submergir qualquer argumentação fantasiosa oriunda da cabeça criativa dos dirigentes alvinegros.

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