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Com grande auxílio das autoridades suíças, a justiça brasileira sabe agora que o ex-diretor da DERSA, Paulo Vieira de Souza, vulgo “Paulo Preto”, principal operador de obras e negociatas do governo tucano em São Paulo, possuía, no mínimo, R$ 113 milhões no exterior.

Diante de declarações passadas do acusado, demonstrando clara insatisfação com o “abandono” dos antigos parceiros, aliado ao novo contexto de provas e evidencias revelados durante esta semana, muita gente está sem dormir, temerosa do que poderia ocorrer por conta de possível delação premiada.

Mas não são apenas os tucanos que perderam o sono, mas também os dirigentes do Corinthians.

Nas últimas eleições alvinegras, Paulo Preto tentou eleger-se conselheiro do clube, mas seu grupo, denominado “Chapa Quente” (gíria comum no meio da bandidagem), que tinha, entre outros membros, Dr. Viola do Meretrício e Marcio Seboso (notórios adeptos de Andres Sanches), apesar do apoio explícito do vice-presidente André Negão, quase ficou na lanterna.

Durante as obras do CT da Ayrton Senna, grande parte do material de construção utilizado foi fruto de desvio de obras do Estado, especificamente da DERSA.

A operação, realizada entre os anos de 2009 e 2010, teve como co-autor o então diretor administrativo José Max Reis Alves, vulgo “Max da Dersa”.

Em rodas do Parque São Jorge, há quem defenda os procedimentos como atos de “corrupção do bem”.

Resta saber, se de fato Paulo Preto optar pela “delação premiada”, quantos e quem serão os apoiadores, ligados ao Corinthians, que negarão seu nome, bem mais de três vezes, antes do galo cantar.

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