Fernando Garcia, Paulo Garcia e Andres Sanches

Enquanto tenta reaproximar-se de Paulo Garcia, dono da Kalunga, com quem manteve exitosa parceria nas eleições alvinegras, o deputado federal Andres Sanches (PT) segue sem indicar um Diretor de Futebol para o Corinthians.

Chegou a fazê-lo no exato momento do anúncio do resultado das urnas, com Duílio “do Bingo”, mas depois, por conta de desacerto com o empresário – que chegou a ingressar na justiça alegando fraude no pleito, o parlamentar rebaixou o então dirigente a “adjunto” (por enquanto, de ninguém).

A vaga, tudo indica, está sendo “guardada” para provável indicado de Paulo Garcia, a quem Andres Sanches precisa voltar a agradar por conta da necessidade de financiamento de campanha de reeleição à Câmara Federal.

Para esclarecer: o desconforto dos notórios parceiros se deu após as eleições, por conta do anuncio do nome do Superintendente de Finanças, Marcos Chiarastelli, ligado a Raul Corrêa da Silva, desafeto de Emerson Piovesan, ex-diretor da pasta e vice na chapa de Garcia.

A pressão foi tão grande que, 48 horas depois, o cargo foi extinto com o empossado, vergonhosamente, sendo demitido.

Com dificuldades financeiras geradas por onze anos no poder do próprio grupo que o alicerça, Andres Sanches tem recorrido à prática usual no Parque São Jorge: contratar jogadores vinculados a Fernando Garcia, que, neste início de nova gestão do parlamentar, tem se comportado como verdadeiro diretor “informal” de futebol alvinegro.

Somente nesta semana foram dois: Ralf, que retornou aos 34 anos com salários de R$ 300 mil mensais, e o zagueiro Marllon, da rebaixada Ponte Preta, com acerto longo de quatro anos de contrato.

O procedimento tem por objetivo agradar o bolso de alguns e, claro, adoçar a boca do irmão, provável financiador de futura campanha eleitoral.

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