fiori - dicunto

FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE

Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.

http://www.navegareditora.com.brEmail:caminhodasideias@superig.com.br

apito limpo

“Assumir a responsabilidade por nossos atos, com coragem e disposição, nos coloca a favor da vida e ela nos apoia”

Zíbia Gasparetto: é uma escritora espiritualista brasileira

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Palhaçada

Ostentando cofre bem forrado a CBF tentou passar para os clubes as despesas da longínqua novela sobre a instalação do denominado árbitro de vídeo

Negativo

Citando o alto custo, maioria dos representantes dos clubes não avalizou

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Esclarecimento

Aos ledores e árbitros que acompanham este espaço

No decurso de meu caminhar por este planeta, toda vez que errei o Incorruptível Tribunal de minha consciência faz o alerta dando-me a oportunidade de reconhecer o que não deveria ter ocorrido, como também, de expressar minha auto culpa

Resumindo

Na introdução de minha avaliação sobre o desempenho dos árbitros, na edição do sábado 03/02 abordei o abduzir dos árbitros com 45 anos, igualmente, quanto ao árbitro premiado na condição de melhor do ano 2017 pela FPF

Celular

Por volta das 14h00min através celular um amigo chamou minha atenção dissertando sobre o publicado

Prontamente

Conforme o abaixo, delineei meu aclarar, enviei para o jornalista Paulinho responsável pelo Blog, ventilando a possibilidade de coligar ao publicado; de pronto: fui atendido

CORRIGINDO

Confiei na memória, com este proceder, errei e feio por ter afiançado que o todo poderoso Dionísio Roberto Domingos, pouco antes do inicio do Paulistão 2016, houvera determinado o jubilar do árbitro na data do 45º aniversário, como também sobre o nome do melhor árbitro do Paulistão 2017

1º – O jubilar do árbitro incidira na data do 46º aniversário

2º – Rafael Claus foi condecorado melhor árbitro do Paulistão 2017; não Leandro Bizzio Marinho, por mim denominado Whatsapp

3º – WHATSAPP arbitrou a contenta final do Paulistão 2017

4º – Houvesse justiça Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza deveria ter arbitrado a contenda final, como também, ter recebido o troféu e valores correspondentes ao melhor arbitro

5ª Rodada da Série A1 do Paulistão – 2018

Sábado 03/02

São Paulo 2 x 0 Botafogo

Árbitro: Raphael Claus

Assistente 01: Alberto Poletto Masseira

Assistente 02: Evandro de Melo Lima

Quarto Árbitro: Daniel Carfora Sottile

Item Técnico

Pouco exigido, quando o foi, acertou por ter marcado a penalidade máxima que pós-cobrança, decretou o placar de 2 x 0.

Item Disciplinar

Foi correto por ter advertido com cartão amarelo 02 são-paulinos e 03 botafoguenses

Domingo 04/02

Palmeiras 2 x 1 Santos

Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza

Assistente 01: Emerson Augusto de Carvalho

Assistente 02: Daniel Luis Marques

Quarto Árbitro: Thiago Luis Scarascati

Item Técnico

Errou e feio por ter validado o lance que antecedente ao gol da equipe santista; explico:

– Por volta dos 12h00min minutos da segunda etapa perdendo por 2×0, ocorreu ofensiva da equipe santista,

– seguido do toque na bola por parte de um dos palmeirenses, resultando na da mesma pela linha de fundo situada no lado direito da meta palmeirense,

– do outro lado da metade do campo fiscalizada por Daniel Luis Marques, assistente 02

Bloqueado

Via TV de imediato por ter tido sua visão bloqueada pelo poste esquerdo e direito do goleiro, pela perna do defensor palmeirense que rebateu a redonda pra dentro do campo; absolvi o assistente 02

Escanteio

A saída da bola para além da linha do fundo foi provocada por um palmeirense

Viu

– quando da saída e rebote do defensor palmeirense, rapidamente, o árbitro olhou para o assistente, voltando sua visão no instante que a redonda estava com um santista

Determinou

– esticou o braço esquerdo indicando segue o jogo;

Gol

– bola foi cruzada, findando no gol santista

Responsabilidade

Pós-teipe, observei que o árbitro estava de frente pro lance, ou seja, mesmo difícil, seu foco estava em cima do lance, por este motivo poderia e deveria ter marcado a saída da bola

Item Disciplinar

Acertou por ter advertido com cartão amarelo 04 palmeirenses, igualmente, aos 04 santistas

Remato

Fiquei convencido que Flavio Rodrigues de Souza entende do riscado, no entanto, por algumas vezes transmitiu ser prepotente e senhor da verdade; opino para que tenha simplicidade, vez que:

A arrogância costuma ser coveira de quem a conduz

Grêmio Novorizontino 0 x 1 Corinthians

Árbitro: Vinicius Gonçalves Dias Araujo

Assistente 01: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa

Assistente 02: Vitor Carmona Metestaine

Quarto Árbitro: Jefferson Dutra Giroto

Item Técnico

Poucos senões

Item Disciplinar

Acertou por ter advertido com cartão amarelo 02 defensores da equipe mandante, idem, para um dos corintianos

No todo

Árbitro e assistentes tiveram bom desempenho

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Política

Todos são iguais perante a lei ou não?

No Brasil, discute-se hoje a validade da cláusula mais pétrea da ordem constitucional de um Estado de Direito que se preze, a de que todos são iguais perante a lei. Como se fosse algo banal, que possa ser abandonado sempre que algum potentado se sentir prejudicado por ela. O princípio, que já não é respeitado a rigor agora, pode ser definitivamente jogado no lixo caso Lula não possa ser preso após a condenação em segunda instância e seja autorizado a disputar a Presidência da República, como se fosse inocente e elegível. Não pode!

É público e notório que o petista foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelo juiz Sergio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a nove anos e seis meses de cadeia. Até aí, morreu o Neves, pois as ruas brasileiras estão cheias de condenados desfilando impunes para que se atenda a outro preceito sagrado, do Direito Penal: a presunção de inocência.

Só que o panorama visto da ponte mudou desde o dia 24 de janeiro, quando o acusado de ter trocado um apartamento triplex na Praia das Astúrias, no Guarujá, por favores prestados com dinheiro público à empreiteira OAS, acusada de pagar propinas a figurões da política e da máquina pública, teve essa condenação confirmada. A confirmação foi por decisão unânime (3 a 0) da 8.ª turma do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Os desembargadores acharam por bem aumentar sua pena para 12 anos e um mês e com isso o ex-presidente se tornou inelegível por dispositivo da Lei da Ficha Limpa, norma eleitoral de iniciativa popular, aprovada no Congresso e sancionada pelo próprio condenado, em 2010.

Não se cobra coerência do signatário, nem ao populismo que ele professa, ou do Partido dos Trabalhadores (PT), que esperneia pelo fato de Dilma Rousseff ter sido deposta da Presidência por decisão do Congresso, confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro do STF Gilmar Mendes diz que a inelegibilidade de Lula é “matemática”.

Matemática também é a decisão do TRF-4 ao negar presunção de inocência ao condenado. Qualquer calouro de Direito sabe que a decisão – em especial quando unânime, como é o caso – em segunda instância interrompe a discussão sobre a materialidade (o fato) do crime. As fartas provas contra Lula, aceitas pela unanimidade dos julgadores, encerram a discussão do ponto de vista factual. Só por isso, é possível definir neste texto impresso, com responsabilidade legal, que Lula é criminoso por corrupção e lavagem de dinheiro. Ponto final. Ficam em aberto discussões de natureza apenas de Direito, que podem ser levadas ao próprio TRF-4, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, em último caso, ao STF.

Com o açodamento de rotina, a politicamente histérica e juridicamente ineficaz defesa do criminoso lança mão de recursos possíveis e chicanas suspeitas para empurrar a discussão da inelegibilidade, tornar sua candidatura à Presidência possível e evitar sua prisão, ou seja, a execução da pena. Não se persegue a perfeição, da qual, como se sabe, a pressa é inimiga figadal, mas se investe no reino da fantasia e, sobretudo, da confusão retórica para ganhar tempo e resgatar o que reste de salvados do incêndio.

Entre mortos e feridos, o PT quer dar fôlego à legenda e evitar que se fine. Para tanto conta com a ferocidade de seus dirigentes e militantes e a passividade, mais do que compreensiva, cúmplice dos bandos de suspeitos que contam com a prerrogativa de função, mais do que com a presunção de inocência, para evitar condenação similar à de Lula. Por isso, até agora é de duvidar que a cúpula do Judiciário confirme que há magistrados independentes em Brasília, repetindo o moleiro prussiano que contava com juízes em Berlim para impedir o arbítrio de seu soberano ao tentar desapropriar o moinho dele e atender a interesses exclusivos de sua majestade. Haverá juízes na capital? A ver…

Logo após a confirmação da condenação de Lula, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e o líder da bancada petista no Senado, Lindbergh Farias (RJ), misturaram o lema pacifista de Gandhi (resistência passiva) com as palavras de ordem nazi-fascistas de “rebelião cidadã” e da “luta nas ruas” para ameaçar não as autoridades, mas o Estado de Direito. Gleisi, cuja batata está assando no Judiciário, disse que “mexeram num vespeiro”, sem que haja evidência de picadas de vespas pelo País afora. Escudados no foro privilegiado, eles têm podido blefar à vontade, sem que os responsáveis pela manutenção da lei e pela higidez da democracia reajam à altura. Lula, que acusou a Suprema Corte de “acovardada”, agora promete combater as instâncias inferiores, sem fazer mossa nos ministros do STF e do STJ. O que dirá a presidente do STF, Cármen Lúcia, tão ciosa da defesa corporativa da magistratura?

É que Lula e o PT não estão isolados nessa luta. Torquato Jardim, ministro da Justiça do governo do “não investigável” Temer, já fez suas contas e pontificou que relativa é a verdade aritmética inamovível de que os seis votos que derrotaram cinco no STF representam maioria a ser respeitada na decisão sobre prisão após segunda instância. Não é que ele despreze a tabuada, mas entrou na fila de quem tenta garantir privilégio e imunidade (com pê no meio) com a aplicação da regra do “quem pode mais chora menos” em terra de Cabral e Cunha. Repete a lição que o próprio Lula lhe deu quando tentou retirar o ex-inimigo e agora aliadíssimo Sarney da vala dos cidadãos ordinários sem mandatos nem cargos comissionados. Valha-nos Deus!

Não se engane com lorotas de cúmplices e falsos oponentes. O pretexto mais fascistoide desta pátria de desigualdades, “eleição sem Lula é fraude”, que pelo menos é sincero e apaixonado, é irmão siamês dessa canalhice do “prefiro derrotar Lula nas urnas”. Está aí o lema que melhor define e mais confirma que, na verdade, está é a República dos canalhas.

Publicado no Estadão do dia 07/02/2018. Autor: José Nêumanne Pinto – Jornalista, poeta e escritor brasileiro.

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Finalizando

“A corrupção dominou a cúpula do Judiciário.

O STF é uma vergonha para os brasileiros honestos e de boa fé!”

Autor: Sebastião Wanderley – é um compositor, pintor e musico amador brasileiro 

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Chega de Corruptos e Corruptores

Se liga São Paulo

Acorda Brasil

SP-10/02/2018

Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar pela rádio Rock n’ Gol e pelo YouTube:

*A coluna é também publicada na pagina Facebook:  “No intervalo do Esporte”

*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.

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