Na luta pela presidência do Corinthians, Roque Citadini permanece em campanha, com mobilização ampliada pela insatisfação popular, inclusive de quem lhe era contrário, diante da evidente perseguição.

Ontem, no objetivo de reverter a manobra política que tenta impugnar sua candidatura, o candidato ingressou em duas frentes: um recurso no TJ-SP, que deverá analisar o caso até segunda-feira e a protocolização de quase cem assinaturas de conselheiros (eram necessárias apenas cinquenta), entre os quais de adversários, exigindo que o Conselho Deliberativo, em reunião extraordinária, modifique decisão da Comissão Eleitoral.

Se não se tem certeza ainda de quem investiu no obscuro associado palmeirense que prestou-se a peão neste jogo de cartas marcadas, sabe-se, com exatidão, quem, nos bastidores, tem trabalhado para que as eleições se deem fora das urnas do Parque São Jorge.

Anteontem, enquanto o juíz da 3ª Vara Civil do Tatuapé esforçava-se para criar uma sentença absolutamente contrária à jurisprudência, negando liminar a Citadini, o advogado Luis Bussab circundava o gabinete, como garoto de recados do candidato Felipe Ezabella.

Em entrevista ao canal Esporte Interativo, Ezabella se entregou, revelando receber, no mesmo momento, informações que deveriam estar restritas ao gabinete do magistrado:

Coincidentemente, Felipe Ezabella, parte absolutamente interessada no resultado da disputa judicial, teve ações movidas contra o Corinthians (atuando em conjunto com o ex-diretor jurídico alvinegro, Sergio Alvarenga), uma em 2006 e duas em 2007, sorteadas para o gabinete de Luis Fernando Nardelli – com decisão favorável em todas elas, mantendo ainda, no facebook, amizade com Carla Nardelli, aparentemente ligada ao julgador.

Ontem, o Blog do Juca Kfouri, explicou bem a questão:

http://blogdojuca.uol.com.br/2018/01/o-que-vale-para-o-santa-cruz-nao-vale-para-o-corinthianso/

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