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Em abril de 2017, o suposto magnata chinês Li Younghong, comprou a tradicional equipe do Milan por apenas US$ 860 milhões (R$ 2,8 bilhões).

Uma pechincha.

Apenas nove meses depois, evidências de tramoia, antes ofuscadas pela euforia, provavelmente beneficiando os gestores anteriores, entre os quais Silvio Berlusconi, após resultados esportivos medíocres, começam a vir à tona.

Apesar de se tratar de um negócio de valores expressivos, o comprador chinês não foi checado adequadamente.

Li Younghong nunca foi quem dizia ser, nem tinha as garantias financeiras que dizia ter.

Qualquer semelhança com a MSI de Kia Joorabchian ou outros mecenas generosos do futebol não se trata de mera coincidência.

Parte do dinheiro que o chinês colocou na compra do Milan (R$ 1,2 bilhão) era oriundo de empréstimo com o Fundo Norte-Americano Elliott Management, com fama de cobrar juros acima do mercado.

Neste negócio a taxa foi de 11% ao ano.

A dívida precisará ser renegociada, já que o Milan alega não possuir recursos para pagá-la, porém o Fundo, que pode tornar-se dono da equipe em caso de inadimplência, aceita apenas fazê-lo com a parte do acordo colocada em nome do clube, recusando-se a fazê-lo com a Rossoneri Sport, de Li Younghong, que chegou à Itália dizendo-se dono de fortuna em negócios de mineração e investimentos imobiliários, além de contar com apoio do Governo da China.

Nada disso era verdade.

As tais minas estão em nome de terceiros – que negam associação com o dono do Milan, não existe registro da participação de Li em negócios imobiliários, e o Governo Chinês, desconfiado, recusou a entrar na operação.

Sem dinheiro para pagar contas básicas, nem como explicar a origem dos recursos de suas contratações, o Milan, que caiu no conto do chinês, corre serio risco de insolvência financeira, além de, esportivamente, sofrer sanções que podem levá-lo, inclusive, ao rebaixamento.

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