Em setembro, o candidato a presidente do Corinthians, Romeu Tuma Junior, assinou texto denominado “Pacto de Sangue”, tratado até hoje como alicerce de sua campanha, distribuído-o depois, como se fossem suas propostas, para associados alvinegros.
Tratava-se de um embuste.
O autor verdadeiro do manifesto foi um conselheiro alvinegro, tão mal-afamado quanto.
Semanas antes, o mesmo documento havia sido oferecido a outros dois candidatos, que recusaram-se a publicá-lo.
Não é a primeira apropriação de texto de Tuma Junior, que, de fato, tem dificuldades em lidar com a lingua portuguesa.
Outra enganação é o tal “Compromisso de Campanha” supostamente registrado em cartório, como se fossem grandes inovações oriundas da cabeça do ex-delegado, quando, em verdade, não passa de cópia, com mínimas alterações, de projeto semelhante, da eleição anterior, do então candidato Ilmar Schiavenatto (agora vice de sua chapa), impugnado à época, acusado de fraudar a lista de conselheiros.
Confira, no vídeo abaixo, gafe de Tuma Junior ao relembrar o episódio de cassação da candidatura de seu, ainda, aliado político:
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