Paulo Garcia, Rachid e Roberto Andrade

“(…) o torcedor não quer ver o balanço (contábil) no memorial, ele quer ver as taças das conquistas”

(ROBERTO ANDRADE, ironizando condição financeira do Corinthians)


Em recente entrevista à FOX SPORTS, logo após o sorteio de grupos da Copa Libertadores 2018, o presidente do Corinthians, Roberto Andrade, foi instado a fazer um balanço de sua gestão.

Na resposta, preferiu englobar os dez anos do grupo “Renovação e Transparência”, do qual fez parte desde o início, tratando os resultados do futebol como a parte positiva, colocando as finanças entre as negativas.

Porém, acabou por subestimar a inteligência do torcedor:

“(…) o torcedor não quer ver o balanço (contábil) no memorial, ele quer ver as taças das conquistas”

Roberto Andrade foi um dos quatro dirigentes do Corinthians, ao lado de Andres Sanches, André Negão e Raul Corrêa da Silva, indiciados, três vezes, no STF, pela pratica de crimes fiscais diversos – todos no exercício do cargo no alvinegro, entre os quais apropriação indébita.

A prática, promovida pelo então diretor de finanças, Raul Corrêa da Silva, responsável também por ocultá-la, apoiada e defendida pelo então presidente, Andres Sanches e por seu dirigente jurídico, Sergio Alvarenga, é a grande responsável pelo início dos problemas financeiros do Timão, que perduram, lamentavelmente, até os dias atuais.

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