Zagueiro de razoável técnica, mas de raça quase incomparável, Lugano, o “Deus” da torcida são-paulina, despediu-se ontem como jogador do clube em simples, mas tocante homenagem, realizada pelos companheiros e por apaixonados torcedores.

Nos últimos anos, somente Rogério Ceni, não por acaso tratado como Mito, rivaliza com o uruguaio como ídolo do clube.

Porém, se torcedores os reverenciam, a cartolagem só que saber deles para se aproveitar.

Safo, o presidente Leco, que, recentemente, enganou Rogério Ceni para utilizá-lo como cabo eleitoral, pretende agora repetir a dose com Lugano, ao oferecer-lhe cargo absolutamente figurativo no departamento de futebol.

Se tudo der certo, os méritos serão de Pinotti, pagador de mensalinhos do clube e financiador do grupo presidencial.

Em se mantendo os resultados negativos, Lugano será atrelado à incompetência.

Por isso, a melhor solução para o uruguaio é, pelo menos enquanto o São Paulo estiver tomado por malfeitores, distanciar-se do clube, mantendo o respeito como ídolo, evitando sofrer injustiças por conta de procedimentos pelo qual, de fato, não terá a menor responsabilidade.

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