Assim como o MP-SP, o Conselho Deliberativo do Palmeiras, que diz investigar práticas de cambismo no clube, trata o suposto corrupto, Mustafá Contursi, como suspeito, mas, equivocadamente, a provável corruptora, madame Leila Pereira, da Crefisa, como “vítima”.

Chega a ser constrangedor.

Mustafá recebia, em média, 75 ingressos, gratuítos da patrocinadora alviverde, por rodada, e é acusado de revendê-los (prática de cambismo) através de prepostos da facção criminosa “Mancha Verde”.

Não enxergar o repasse de vantagens ao ex-presidente do Verdão como “mensalinho”, compra de apoio ou fato assemelhado, de tão evidente, acaba por tornar os julgadores e investigadores ainda mais suspeitos do que os acusados.

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