O MP-SP, através do promotor Paulo Castilho, conhecedor das profundezas do submundo esportivo, revelou estar investigando o repasse de ingressos da Crefisa a Mustafá Contursi, dono da alma e dos bolso de muita gente no Palmeiras, e posterior revenda, intermediada pela facção criminosa Manche Verde a terceiros, o que configuraria crime de ‘cambismo”.

Segundo a promotoria, seria 75 bilhetes a R$ 250 cada, por rodada.

Porém, equivoca-se o MP ao dizer que, “de boa fé”, a patrocinadora doava os ingressos a Mustafá, visando distribuição gratuíta a palmeirenses desafortunados financeiramente.

Castilho está longe de possuir a inocência necessária para acreditar em “papai noel”.

A operação da CREFISA, dizem, promovida pessoalmente pela madame Leila Pereira, esposa do proprietário da empresa, é indício claro de favorecimento indevido ao cartola que puxa as cordas do presidente e dos conselheiros do Palmeiras.

Vale lembrar que, meses antes, Mustafá moveu mundos e fundos para vilipendiar o estatuto palestrino em favorecimentos dos citados empresários, que elegeram-se, à custa de arranjos, conselheiros alviverdes.

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