Reportagem de Diego Garcia, no site da ESPN, dá conta de procedimento interno para apurar denúncia de que o ex-presidente do Palmeiras, Mustafá Contursi, um dos que puxam as cordas do atual mandatário, Maurício Galliote, espécie de fantoche dele e da Crefisa (patrocinadora), estaria revendendo ingressos da Arena Palestra, não comercializáveis, por intermédio da facção criminosa Mancha Verde.

Trata-se de um trem de promiscuidade.

Madame Leila Pereira, esposa do dono da CREFISA, paga espécie de mensalinho pelo apoio do influente cartola, no qual estariam inseridas a cota de 70 ingressos por partida, que, avaliados pela média (do que é cobrado e da quantidade de jogos) poderia render-lhe algo em torno de R$ 30 mil mensais.

Dizem, não é o único “mimo” recebido por Mustafá no alviverde.

Mustafá, procurado, disse que distribui “gratuitamente” os ingressos, o que, mesmo sendo verdade, configura confissão de favorecimento.

Triste realidade de um clube dependente de uma patrocinadora, que ontem foi condenada por explorar uma senhora, idosa e analfabeta, tomando-lhe mais de 60% dos vencimentos, por conta de cobrança de extorsivos juros na casa dos 22% ao mês, compradora de vagas indevidas no Conselho, da alma do presidente e da moral daqueles que o comandam.

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