FUTEBOL: POLÍTICA, ARBITRAGEM E VERDADE
Fiori é ex-árbitro da Federação Paulista de Futebol, investigador de Polícia e autor do Livro “A República do Apito” onde relata a verdade sobre os bastidores do futebol paulista e nacional.
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“Pago o preço por ser eu mesma, por que a autenticidade é cara, a hipocrisia sempre é mais barata, mas eu não gosto de falsas virtudes…”
Brocardo de: Janaina Cavallin
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Tenebrosa
Desde os tempos que arbitrava futebol, declaradamente, sempre combati e continuo combatendo a grave conexão de muitos componentes da Justiça, do MP, como também dos Órgãos Investigativos com a administração da CBF, federações, clubes, este comportar, pode não ser ilegal, mas, é imoral, vez que:
Na condição de funcionários públicos e representantes das leis, cabe aos mesmos, exercer suas funções com absoluta independência
Definindo
Por ser conflitante a dúbia atividade gera desconfiança e desmoraliza aquele (s) que a praticam
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28ª Rodada do Brasileirão – 2017
Sábado 14/10
São Paulo 2 x 1 Atlético-PR
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Item Técnico
Sem problemas
Movimentação
Como principal: Por ter estado fora da clássica e corretíssima diagonal, dado momento da refrega a bola teve seu trajeto desviado por ter batido em seu corpo
Item Disciplinar
Advertiu e corretamente com cartão amarelo 01 dos defensores são-paulinos e 02 atleticanos, como também, por ter usado o cartão vermelho para expulsar Nikão, atacante da equipe paranaense
Domingo 15/10
Bahia 2 x 0 Corinthians
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (FIFA-MG)
Assistente 01: Guilherme Dias Camilo (FIFA-MG)
Assistente 02: Sidmar dos Santos Meurer (MG)
Item Técnico
Agiu corretamente por ter corroborado com o assistente 02, quando da marcação de impedimento de um dos defensores da equipe da casa, complementado com bola no fundo da rede corintiana
Movimentação
Que diagonal que nada! Durante o transcurso da contenda, por duas ocasiões tentou mais não conseguiu evitar que a redonda batesse nele
Item Disciplinar
Foi correto nos momentos que advertiu 02 corintianos com cartão amarelo
Vedete
Em algumas ocasiões, Ricardo Marques Ribeiro sentiu coceira e rodou a baiana
Atlético-GO 1 x 3 Palmeiras
Árbitro: Rodolpho Toski Marques (FIFA-PR)
Assistente 01: Rafael Trombeta (PR)
Assistente 02: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
Adicional 01: Paulo Roberto Alves Junior (PR)
Adicional 02: Fabio Filipus (PR)
Item Técnico
1º – O primeiro gol da equipe palmeirense marcado por William ocorreu de maneira irregular, vez que: após cruzamento da redonda executado pelo lado direito do seu ataque, ocorreu explicito empurrão do seu consorte Dudu no oponente Jonathan
Em Tempo
O acima, ocorreu em espaço totalmente aberto, certamente, bem visualizado pelo assoprador de apito, como também e principalmente por Fábio Filipus adicional 02, que, na cara dura; se fez de migue
2º – agiu corretamente no instante que sinalizou falta cometida por um dos atleticanos no goleiro palmeirense, no lance findado com a bola no fundo da rede
3º – sinalizou e corretamente a penalidade máxima favorável à equipe atleticana, cobrada por Walter, findada no fundo da rede da equipe alviverde
Item Disciplinar
Correto nos momentos que advertiu 01 dos defensores da equipe mandante e 02 atleticanos, assim como, por ter dado o segundo amarelo, seguido do vermelho, para o atleticano William
Completando
A omissão do árbitro quando da falta não sinalizada que antecedeu o primeiro gol do Palmeiras, seguida por seu adicional 02, influenciaram no resultado
29ª Rodada – Quarta Feira 18/10
Corinthians 0 x 0 Grémio
Árbitro: Heber Roberto Lopes (SC)
Item Técnico
Sem problemas, pouco exigido, disputa pra baixo de fraquinha
Item Disciplinar
Correto por ter advertido com cartão amarelo 01 dos defensores corintiano e 01 dos oponentes
Fluminense 3 x 1 São Paulo
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Através visualizado no vídeo teipe, afianço que Leandro Vuadem errou e feio por não ter marcado a visível falta em cima do são-paulino Rodrigo Caio no lance antecedente ao segundo gol da equipe da casa. Quanto às reclamações dos defensores do São Paulo referente à marcação das duas penalidades máximas que findaram no primeiro e terceiro gol da equipe carioca, convencem-me, que foram injustificáveis
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Politica
O labirinto de nossos erros
O jornalista Roberto D’Ávila me perguntou como chegamos à situação em que nos encontramos e na qual parecemos aprisionados. A sensação é a de que fomos cometendo erros, como se dobrássemos esquinas caminhando por um labirinto, sem saber o caminho de volta, ainda menos de ida: para fora das amarras que nos impedem de progredir civilizada e sustentavelmente. O labirinto se inicia com a escravidão e o latifúndio, mas não temos desculpas para os erros dos caminhos tomados nas últimas décadas, que foram contaminando o Estado, a economia e a sociedade por erros na política.
Dobramos uma esquina do labirinto ao conquistarmos a democracia e ao fazermos uma Constituição para apagar o passado autoritário, mas sem usá-la para construir o futuro da nação. Garantimos direitos sem determinar deveres, sem definir um sentimento de coesão nacional. Ficamos presos ao imediato de cada grupo sem instrumentos nem vontade para formular e construir o rumo para todos no longo prazo.
Aprofundamo-nos no labirinto por causa do endividamento público e privado, sem responsabilidade, de acordo com nossos recursos; derrubamos florestas, secamos rios; transformamos nossas cidades em “monstrópoles” divididas por “mediterrâneos invisíveis”. Protegemos com subsídios empresas ineficientes, sem buscar aumentar a produtividade, a competência, a inovação.
Elegemos governos progressistas, mas eles não fizeram as reformas necessárias; dobramos uma esquina do labirinto usando o Estado para financiar campanhas eleitorais com propinas e dando emprego a afilhados de políticos e a filiados dos partidos, sem respeito à competência dos nomeados. Depois do impeachment, no lugar de recuperar a credibilidade na política, pedida por milhões nas ruas, embrenhamo-nos no labirinto, com o atual presidente aparecendo sob suspeita de conivência com a corrupção.
O mergulho no labirinto foi aprofundado por parlamentares que aprovam leis sem o necessário rigor, olhando o imediato e seus próprios interesses eleitorais; cortamos verba para setores prioritários e liberamos recursos públicos para financiar campanhas eleitorais. Os tribunais, que trazem a esperança do enfrentamento da corrupção, agravam o caminho labiríntico ao se viciarem em privilégios e ao criarem instabilidade jurídica.
A injustiça social, a impunidade legal, o incentivo obsessivo ao consumo, a falta de bons exemplos vindos dos quadros dirigentes aprofundaram a marcha adentro no labirinto. Para sair dele, seria fundamental dispor de interpretações atualizadas sobre a crise da modernidade e o futuro do Brasil, mas nossas universidades parecem aceitar passivamente o contínuo caminhar no labirinto, sem inovação ou ineditismo e até sem respeito ao mérito.
O labirinto é o resultado de sucessivas escolhas erradas ao longo da história, mas a principal foi o descuido com a educação de nossas crianças, do nascimento até a vida adulta.
Publicado no jornal “O Tempo” – Criação do Professor, engenheiro e economista, atualmente senador: Cristovam Buarque
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A volta da escravidão
A Portaria 1.092, assinada pelo ministro do trabalho Ronaldo Nogueira, do PTB, confirmada por Michel Temer, tem como principal prático, obter o voto dos deputados da bancada ruralista, para impedir o prosseguimento das investigações sobre a denuncia do antigo diretor do MP Rodrigo Janot, que afirma: Michel Temer é chefe de quadrilha
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Finalizando
“A escravatura humana atingiu o seu ponto culminante na nossa época sob a forma do trabalho livremente assalariado”
George Bernard Shaw – foi um irlandês dramaturgo, crítico e ativista politico
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Chega de Corruptos e Corruptores
Se liga São Paulo
Acorda Brasil
SP-20/10/2017
Confira abaixo o programa “COLUNA DO FIORI”, desta semana, que foi ao ar pela rádio Rock n’ Gol e pelo YouTube:
*A coluna é também publicada na pagina Facebook: “No intervalo do Esporte”
*Não serão liberados comentários na Coluna do Fiori devido a ataques gratuitos e pessoais de gente que se sente incomodada com as verdades colocadas pelo colunista, e sequer possuem coragem de se identificar, embora saibamos bem a quais grupos representam.