O presidente da Portuguesa, Alexandres Barros, às costas dos poderes do clube, ingressou com ação judicial, com pedido de liminar, objetivando ser proclamado “administrador provisório”, ou seja, permanecer no poder sem a necessidade de eleições, com destituição de todos os poderes lusitanos.

A desculpa para o ato é a de que seria a melhor maneira da Lusa lidar com seus problemas trabalhistas.

No Canindé, porém, o procedimento é tradado como “golpe”.

Na ação, Barros apresenta-se como único qualificado a gerir a instituição, “frente à inexistência de pessoas legitimadas a realizar os atos inerentes à administração de uma Associação”.

Diz ainda que por ser o atual Presidente, eleito até 2019, o torna “legitimado a requerer sua nomeação”.

Barros alega que permaneceria no cargo até que a Portuguesa estivesse regularizada junto ao Cartório Notarial, ou seja, por tempo indefinido, levando-se em consideração que desde administrações anteriores até a presente data (sob nova gestão), nada foi consertado.

No último dia 09, a liminar foi concedida.

Desde então Barros está proclamado como administrador da Lusa (sem que ninguém no clube tenha sido comunicado, ainda, da decisão) e terá 90 dias para convocar novas eleições para o Conselho Deliberativo e demais quadros da associação.

ATUALIZAÇÃO: em comunicado, o presidente Alexandre BArros diz que não está destituindo os poderes porque, juridicamente, eles não estão constituídos, apenas moralmente… disse que o objetivo é legalizar o clube… que não está dando golpe… mas não explicou as razões de ter ingressado com ação sem consultar o conselho…

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