Nome mais cotado para assumir o comando técnico do Palmeiras em 2018, o treinador Mano Menezes é, sem dúvida, parceiro ideal para o sistema de gestão do “comprador” Alexandre Mattos, responsável por tocar o futebol alviverde.

Uma espécie de V(W)anderlei(y) Luxemburgo inteligente, com hábitos semelhantes, mas grande esperteza no trato com a imprensa.

Mano costuma, com habilidade, aproximar-se de jornalistas e, com alguns, adiantar esquemas táticos e até vazar escalações.

Porém, perde as estribeiras com os que não se deixam cooptar e revelam seus procedimentos de bastidores, principalmente os avais a contratações para proteger empresários a ele coligados, dificilmente sem que receba contrapartida pelo ofício.

Alexandre Mattos terá no treinador alguém em quem se escorar para trocar parte do elenco, sistema que repete desde que chegou ao Palmeiras e que, somente em 2017, custou R$ 120 milhões aos cofres do clube.

Dias piores virão, em confirmada a contratação de Mano Menezes, para um clube com dirigentes, se não coniventes, omissos com gente do esporte de má-fama nos bastidores, mas que, talvez, precisem deles para ocultar inconfessáveis procedimentos.

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