Eleito presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, no primeiro dia, escandalizou o clube ao inserir na diretoria de futebol a figura de Itair Machado, notório malfeitor do esporte, acusado, inclusive, de comprar a alma de jogadores adversários no período em que infelicitou o Ipatinga.

Mas o que poderia ser tratado como equívoco de avaliação do atual mandatário da Raposa (apesar de, após confrontado com a realidade, não corrigi-lo) parece, de fato, tratar-se de procedimento pensado, voltado a prejudicar o clube em favor de interesses pessoais e de terceiros.

Wagner Pires de Sá, além de Itair, entregará o departamento de futebol nas mãos de Marcelo Dijian, notório agente de jogadores que, há mais de uma década, trabalha nos bastidores do Corinthians como preposto do deputado federal Andres Sanches (PT)

Dijian faz negócios também com Kia Joorabchian e Giuliano Bertolucci.

Diante deste quadro, em que é quase impossível um presidente de clube desconhecer as atividades suspeitas de seus dois indicados, sob risco de incompetência para o cargo, evidencia-se que o Cruzeiro saiu das garras dos Perrelas para as mãos de grupos com objetivos semelhantes.

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