Não é de hoje que a maioria dos admiradores do futebol, sejam profissionais ou apenas torcedores, lamentam o péssimo nível do esporte praticado no país, evidenciado, também, no principal campeonato, o Brasileiro.

Boa parte de nossos melhores atletas – cada vez mais raros, sequer chegam a disputar o torneio, sendo negociados antes de se tornarem conhecidos, para satisfazer os bolsos de uma cartolagem corrupta, escondida atrás da ação de empresários.

Campeões sem brilho, rebaixados parelhos… a incompetência diretiva aliada às sacanagens de bastidores vem tratando, cada vez mais, de aproximá-los.

Este Campeonato Brasileiro vem retratando, em números, o que já se sabia, sem a necessidade de olhar na tabela: do 8º colocado até o 20º, todos tem chance reais de jogar a Série B em 2018.

O Atlético/PR (8º) está a apenas quatro pontos do Sport/PE, o primeiro dos rebaixáveis.

Pior: dentro de campo, no desempenho futebolístico, observa-se que os números nunca foram tão justos.

Todos, pela ordem: Atlético/PR, Atlético/MG, Vasco da Gama, Vitória/BA, Chapecoense/SC, Bahia, São Paulo, Ponte Preta, Fluminense, Sport, Avaí, Coritiba e Atlético/GO, são absolutamente horrorosos, pálidas imagens do que, cada qual em seu padrão, apresentaram, um dia, em suas respectivas histórias.

O que não quer dizer que os outros, à frente, sejam muito melhores.

Corinthians é um time de jogadores medianos tocado por treinador competente; Santos e Grêmio jogam o futebol menos ruim do campeonato, mas preferiram priorizar outros torneios; Cruzeiro, Palmeiras, Botafogo e Flamengo são fracos, mas não ao nível dos que lutam para não ser rebaixados.

Ou seja, o que temos de melhor, é ruim; de pior, horroroso.

Salva-se a Seleção Brasileira, porque pode se socorrer justamente daqueles que não estão mais por aqui, e pela sorte de, ainda em tempo, trazer Tite para comandá-los, sem dúvida dos mais competentes treinadores do futebol mundial.

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