Há uma semana, por conta de compromissos em São Paulo, o presidente da república, Michel Temer, solicitou ao São Paulo autorização para pousar dois helicópteros do Governo no CT da Barra Funda.

Por razões óbvias, e corretas, o Tricolor permitiu.

Ontem as aeronaves foram recepcionadas, como manda o protocolo, pelo mandatário do clube, o vulgo Leco, e seu financiador, o dono da Natura, Vinicius Pinotti, que comprou o cargo de diretor de futebol.

Até aí, institucionalmente, tudo aceitável.

Porém, diante do atual quadro político brasileiro, e das evidências, fortíssimas, de que o presidente da república, em verdade, seria mais um dos assaltantes do país, o que, pela repercussão, não é fato desconhecido dos dirigentes tricolores, homenageá-lo, além de desnecessário, ultrapassou os limites da moralidade.

Temer recebeu das mãos de Leco uma camisa do clube, com número “15”, do PMDB, e a inscrição “Michel Temer” às costas.

Uma afronta ao torcedor, ao povo brasileiro e ao histórico manto tricolor, aviltado ao ser utilizado por figura deplorável, com objetivos bajulatórios, explicando ainda mais as razões de uma agremiação enorme, dia a dia, estar se apequenando no cenário esportivo nacional.

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