Onze meses após demiti-lo, a CBF anunciou o retorno do treinador Vadão ao comando técnico da Seleção Brasileira Feminina de futebol.

Um absoluto retrocesso, que complementa a estranha demissão da antecessora, Emily Lima, sem que esta tivesse disputado um jogo oficial pela equipe nacional (apenas amistosos), que saiu dizendo “não compactuar com coisas erradas”, citando, nominalmente, em sua crítica, o diretor Marco Aurélio Cunha, a quem acusou, também, de não gostar de trabalhar.

Vadão, além de não ter conseguido evolução técnica e tática relevante durante sua passagem anterior pela Seleção (mesmo contando com Marta, Formiga, etc), acaba de ser demitido do Guarani, após desastroso trabalho que levou o Bugre à precoce eliminação da Série B do Brasileirão.

O que justificaria tamanha incoerência ?

Talvez estar alinhado com procedimentos reprováveis que levaram o presidente da CBF, e seus antecessores, a serem procurados pelo FBI, acusados de corrupção, e que, aparentemente, não incomodam Marco Aurélio, que até golpe de frequencia (colocando funcionário para assinar seu ponto) já deu na Câmara de Vereadores em São Paulo.

Facebook Comments