Resultado de imagem para guns rock in rio 2017

Incomodou-me o teor das críticas, apesar de considerá-las legítimas, tanto de especialistas quanto das redes sociais, ao desempenho do Guns n’ Roses no palco do Rock n’ Rio 2017.

A banda é das melhores de todos os tempos.

Assistir e escutar o Guns nos dias atuais, distantes do auge nos anos 90, deveria ser tratado como um jogo comemorativo de Pelé com a camisa da Seleção Brasileira, ou de Messi, quando encerrar a carreira, em amistoso do Barcelona: com reverência, lembrança dos bons tempos e absoluta nostalgia.

Comparar, como fizeram muitos, a voz de Axl Rose de agora com a do Mito de outrora é chover no molhado diante das dificuldades físicas impostas pela idade e por sua conhecida vida pregressa desregrada.

Estive na Arena Palestra em 2016, em que o Guns apresentou-se melhor do que no Rock n’ Rio, mas ainda assim com evidentes limitações de desempenho e saí de lá feliz pela oportunidade de homenagear àqueles que embalaram momentos inesquecíveis de minha adolescência.

Muita gente que estava no Rio de Janeiro, ontem, deve ter sentido-se da mesma maneira.

Execrar o Guns n’ Roses por não conseguir o desempenho dos anos 90 é perder a chance de curtir gênios do Rock n’ Rol ainda, mesmo com as relatadas dificuldades, bem superiores à maioria do que surgiram posteriormente.

Facebook Comments