Em entrevista o Jornal do Commercio, de Pernambuco, o treinador do Sport, V(W)anderlei(y) Luxemburgo, revelou informação, até então desconhecida do grande público, que, se confirmada, ocasionará mudanças nos livros de história:

Eu sou totalmente político. Sou filiado ao PT há muitos anos e quase sai candidato ao Senado pelo Tocantins, onde tenho propriedade. Sou atuante na política nacional. Tem que saber o que está acontecendo no país. Fui presidente do diretório acadêmico na universidade, sempre estive envolvido na política e jogando futebol. No final da ditadura, jogava no Flamengo, era complicado. Estudar, jogar futebol, ser presidente de diretório acadêmico e se envolver com a política. Os caras queriam me prender! ”.

Do trecho destacado, ao menos uma mentira salta aos olhos, quando Luxa diz que quase saiu candidato por Tocantins, onde tem propriedade.

Basta rápida busca pelos arquivos do TSE para verificar que não só a referida candidatura foi cassada, como o treinador condenado, por falsidade ideológica, exatamente por não comprovar o referido domicílio.

Em sendo verdadeira a “luta” de Luxemburgo em período de Ditadura no Brasil, fato este desconhecido de todos os combatentes à época, o treinador, que acaba de ser agraciado com estranha renovação contratual, antecipada, com direito a multa (que não existia), mesmo em má-fase no Brasileirão, será alçado a agente da Liberdade “ultra-secretíssimo-mega-blaster-escondido”, merecedor, sem dúvida, das mais louváveis homenagens.

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