Diante de 66 mil rubronegros, o Cruzeiro arrancou precioso empate, em um a um, com o Flamengo, e decidirá agora, em casa, o título da Copa do Brasil 2017.

Não fosse claro erro da arbitragem no primeiro gol da partida, o de Paquetá para o Mengão, aos 30 minutos da segunda etapa, e o resultado poderia ter-lhe sido ainda mais favorável.

Por sorte, oito minutos após, Arrascaeta aproveitou-se de falha do goleiro Thiago, que rebateu chute de Hudson, e empatou.

Aliás, foi na definição dos goleiros que Rueda, por pressão do torcedor, cometeu grande equívoco com o grupo de jogadores, ao afastar o então titular Muralha, e deixá-lo marcado por isto, exatamente na final do campeonato.

Este tipo de decisão, se tomada, por prudência deveria ocorrer bem antes, porque além de indispor-se com os atletas para agradar torcedores, o treinador colombiano jogou às costas de quem entrou, o jovem Thiago, peso do tamanho do Maracanã, que somente se dissipará se os cariocas conseguirem o título, daqui algumas semanas.

Da partida, em si, tivemos uma primeira etapa de estudos e um segundo tempo com o Flamengo buscando o gol, o Cruzeiro garantindo-se na defesa, e, apesar de prejudicado, com sorte ao final.

É complicada a situação flamenguista, mas não é impossível revertê-la diante de um Cruzeiro defensivo, pela natureza de seu treinador, mas que precisará marcar gol para evitar a sempre indesejável cobrança de penalidades.

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