Pouco tempo atrás, contrariando previsões que, diante de histórico recente de incompetência, indicavam grande possibilidade de rebaixamento ao Sport/PE após a contratação de um V(W)anderlei(y) Luxemburgo que acabara de vir de uma aventura na China, em que conseguiu a proeza de, com time formado com jogadores de primeira divisão (que escolheu com dinheiro liberado), largá-lo na oitava colocação da segunda, os pernambucanos, com sequencia de vitórias, ocuparam o quinto lugar do Brasileirão.
Foi o suficiente para Luxa posar de “mestre” e falar alto com imprensa e demais críticos.
Luxemburgo, na base do grito e de antiquadas palestras “motivacionais”, utilizou-se de tratamento de choque, em que, a princípio os jogadores correm mais do que podem “pelo treinador”, mas depois, cientes de quem se trata, desmotivam-se naturalmente.
A queda normalmente se dá quando chega o inevitável, ainda mais nas equipes medianas, período de derrotas, em que o comportamento “coletivo” do treinador destoa do discurso de grupo, pregado, anteriormente, sem verdade.
Mas o ápice do desespero de um Luxemburgo, que vê no Sport sua derradeira chance de renascimento no futebol, aconteceu ontem, após massacre do Grêmio, por cinco a zero.
Luxa, em comportamento desonesto, detonou jogadores publicamente, brigou com Diego Souza, internamente, e puxou saco da diretoria, na esperança de manter-se no cargo.
O treinador, que não é bom jogador de baralho, apesar de, segundo dizem, viciado em poker, haja vista as diversas cobranças que sofre de cassinos (um deles, de Las Vegas, venceu ação no Brasil), novamente se deu mal nas cartas, desta vez em sentido figurado, perdendo o pouco que ainda possuia de respeito entre seus comandados, cavando a própria cova, em enterro que se dará, se não agora, nas próximas rodadas do Brasileirão.
Ouça abaixo áudio vazado, obtido pela Rádio Jornal de Pernambuco, do treinador destratando atletas no vestiário, com direito a palavrões, entre os quais o tradicional “baralho”, mais do que associado à imagem de Luxemburgo: