Em julho de 2016, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) ingressou com ação de cobrança contra o Corinthians, por calotes em taxas que lhe são devidas por conta de atuação, em dias de jogos, nas cercanias do estádio de Itaquera.

A cobrança é prevista em Lei.

Ontem (31) a Justiça deu ganho de causa à empresa.

A dívida a ser paga é milionária: R$ 7.848.609,27, acrescidos de R$ 1.085.130,47 (correção + Juros), que perfazem o total de R$ 8.816.159,62 (se pagos ainda este mês), mais R$ 10 mil em honorários advocatícios.

Estranho, além da ineficiência jurídica do clube em participar de causa perdida (basta rápida pesquisa no TJ-SP para verificar que o órgão venceu todas as causas semelhantes contra adversários distintos), é o fato de que, pelo que se observa nos borderôs de jogos realizados em Itaquera, o desconto de taxa para pagamento da CET vem sendo realizado: no último jogo, contra o Atlético/GO, o valor destacado foi de R$ 21,5 mil.

Onde está este dinheiro ? Eis a questão.

A diretoria do Corinthians, provavelmente antes de esclarecer a dúvida (talvez a parceira OMNI, que elabora o Boletim Financeiro possa responder), certamente recorrerá da sentença, empurrando mais esta grave pendência aos gestores futuros, que serão escolhidos em fevereiro de 2018.

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