Marcio Seboso, André Negão e Andres Sanches

Em votação que tinha por objetivo inserir no contrato de financiamento do estádio de Itaquera, por exigência da Diretoria, a pedido da CAIXA (intermediadora do empréstimo de R$ 400 milhões junto ao BNDES), todos os recebíveis do clube do plano “Fiel Torcedor”, administrado pela obscura OMNI (até agosto, algo em torno de R$ 9 milhões), o CORI (Comitê de Orientação do Corinthians), diferentemente do que vinha ocorrendo anteriormente, salvaguardou os interesses do clube.

Por onze votos a zero, o pleito foi negado.

Prevendo o massacre, como adiantado pelo Blog do Paulinho, o presidente Roberto Andrade sequer compareceu à reunião, obrigando o vice, André Negão, a expor-se em defesa dos interesses que se contrapunham aos da agremiação.

Nem mesmo, diante de proposta tão escabrosa, que levaria o Corinthians, que já perdeu todos os outros recebíveis imagináveis, seja pelo acordo do estádio ou por adiantamento de receitas, à bancarrota, alguns membros do CORI, históricos beijadores de mãos do grupo de Andres Sanches, ousaram repetir a subserviência nesta reunião.

A gestão “Renovação e Transparência”, que por uma década, aprovou tudo o que desejou, seja no CORI ou no Conselho Deliberativo, sofreu dura derrota, recentemente, na votação que eliminou o sistema de votação por “chapão”, instituindo as “chapinhas”, mas nada se compara ao resultado de ontem, verdadeiro sepultamento de quem comportava-se como “imortal” no Parque São Jorge.

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