“Cobrimos muito bem essa história, sob a perspectiva jornalística. Não negociamos com as agências envolvidas. Compramos os direitos para o Brasil diretamente da Globo e para os EUA compramos diretamente da Fifa.”

(Russell Wolff, executivo da ESPN Internacional, em entrevista à FOLHA)


Em entrevista à FOLHA, Russell Wolff, executivo da ESPN Internacional, em meio às justificativas para o canal der ficado de fora das transmissões das partidas da próxima Copa do Mundo, na Rússia, deixou claro ter negociado diretamente com a Rede Globo o evento anterior, disputado em 2014, no Brasil:

“Cobrimos muito bem essa história, sob a perspectiva jornalística. Não negociamos com as agências envolvidas. Compramos os direitos para o Brasil diretamente da Globo e para os EUA compramos diretamente da Fifa.”

As comercialização dos direitos do Mundial, que a Globo adquiriu das referidas “agencias envolvidas”, para depois repassá-los a terceiros, estão sob investigação, com acusações graves de pagamentos de propinas a dirigentes (da FIFA e da CBF).

Wolff deixu claro, ainda:

“Não houve irregularidade nos negócios em que estivemos envolvidos.”

O leitor, inteligente, há de entender a sutileza da frase, implicitamente reveladora.

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