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Por decisão judicial, o São Paulo terá que expor toda a documentação envolvendo a compra do jogador Marquinhos Cipriano junto ao Deportivo Brasil, clube barriga de aluguel do Shandong Luneng, da China.

A ação foi proposta pela LP Sports, Negócios e Eventos Esportivos, sediada em Bauru, que alega possuir 20% dos direitos do atleta.

Segundo a Justiça, os seguintes documentos terão que ser apresentados:

1) cópia de todas as propostas recebidas pelo Deportivo Brasil, oriundas do São Paulo Futebol Clube, para a contratação do atleta Marcos Robson Cipriano;

2) cópia dos contratos firmados entre o Deportivo Brasil e o São Paulo Futebol Clube para a transferência e cessão dos direitos sobre o atleta Marcos Robson Cipriano;

3) Cópias de eventuais contratos que revelem o pagamento pelo São Paulo Futebol Clube a terceiros de qualquer comissão relacionada à transferência do Atleta Marcos Robson Cipriano;

4) Cópia de todos os contratos de trabalho e aditivos contratuais firmados entre o Deportivo Brasil, o São Paulo Futebol Clube e o atleta Marcos Robson Cipriano.

O negócio foi fechado em setembro de 2015, pelo ex-presidente Carlos Miguel Aidar, afastado do clube por corrupção, que pagou R$ 1 milhão ao Deportivo Brasil por 70% dos direitos, deixando 30% para os chineses.

A LP quer, por conta destes valores, receber R$ 200 mil.

Desconfia-se, nos bastidores, que a comissão a terceiros teria sido paga a Cinira Maturana, ligada ao ex-presidente Tricolor, e que corresponderia ao exato valor que deixou de ser pago aos empresários reclamantes do processo.

A multa contratual de Marquinhos Cipriano é de R$ 30 milhões e se o São Paulo receber, em tese, o depósito da quebra contratual por algum clube interessado em vez de arcar com R$ 200 mil, perderá, proporcionalmente, valor bem mais relevante.

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