O afastamento do jogador Felipe Melo, do Palmeiras, foi bem mais traumático do que deixou transparecer o treinador Cuca, que minimizou o episódio em entrevista coletiva.

Durante a partida que eliminou o clube da Copa do Brasil, o então volante palestrino praguejava, no banco, contra o treinador, sendo advertido pelo próprio, ainda dentro de campo.

A discussão acalorou-se nos vestiários, ocasião em que Melo surtou.

Pôs o dedo em riste para Cuca, tentou, segundo testemunhas, agredir Dudu, a quem ofendeu duramente, desentendeu-se, também, com Egídio, parando apenas após a intervenção de seguranças e dirigentes.

Insustentável, sua situação foi discutida pela cúpula palestrina, no dia seguinte, com o desfecho conhecido.

Nenhum jogador saiu em sua defesa.

Alguns, caso de Dudu, pediram o afastamento explicitamente, outros, apenas concordaram.

Para o Palmeiras ficará uma conta milionária, a ser paga até 2020, de um negócio ruim, em torno de um atleta apenas mediano, com final absolutamente previsível.

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