“Desculpe, eu não vou te responder com uma pergunta porque você é mulher e talvez não tenha jogado (futebol)”

(GUTO FERREIRA, treinador do INTERNACIONAL, em resposta à repórter Kelly Costa, da RBSTV)


Durante todo o dia de ontem, Guto Ferreira foi avaliado, mais negativamente do que o contrário, por conta da declaração acima, que remete a pensamento machista.

Minutos depois de soltar a pérola, é verdade, arrependeu-se e pediu desculpas, não se sabe por acreditar que errou ou para minimizar a repercussão.

Duas certezas, porém, que independem de interpretação, podem ser elencadas do episódio.

A primeira, clara, Guto foi deselegante com a profissional de imprensa quando recusou-se a responder, independentemente das palavras utilizadas, a questão perguntada; e, por fim, é fato que Ferreira entende muito, mas muitíssimo mais de “bola” do que a trabalhadora jornalista Kelly Costa.

Basta verificar o “caso Portuguesa”, episódio que levou o clube à sucessivos rebaixamentos, além da insistência da diretoria do Internacional, mesmo diante de trabalho tão ruim, em mantê-lo no cargo, formada por dirigentes que somente aceitam trabalhar com treinadores “experts” em lidar com a “bola” nos bastidores do futebol.

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