Ontem, na sede da 59ª Vara Trabalhista do Estado de São Paulo, na presença do juíz Maurício Marchetti, o presidente da Portuguesa, Alexandre Barros, formalizou diversos acordos trabalhistas, que, como resultado prático, afastam, por hora, o leilão do estádio do Canindé.

Ao credor Rogério Pinheiro dos Santos, acertou-se o pagamento de R$ 6,1 milhões, compreendidos em 120 parcelas de R$ 50 mil.

Marcus Vinicius de Souza Ozias receberá R$ 25,1 milhões, divididos em 501 parcelas de R$ 50 mil.

R$ 1,05 milhão será pago a Ricardo Oliveira, em 19 parcelas de R$ 50 mil.

Rafael Monteiro Alves aceitou receber R$ 850 mil em 15 parcelas de R$ 50 mil.

Os pagamentos iniciam-se em 25/08/2017 e terão que ser depositados na conta da advogada Gislaine Nunes, no Banco do Brasil.

Manteve-se a penhora do estádio, até a quitação.

Além disso, os contratos firmados pela Lusa com a Igreja Renascer (R$ 75 mil mensais) e o Canindé Grill (R$ 42 mil mensais) terão suas mensalidades repassadas à advogada, para amortização da dívida com os credores.

As custas processuais também serão pagas pela Portuguesa.

Trata-se de grande oportunidade, a custo que, convenhamos, para uma clube do porte da Lusa, é perfeitamente administrável, desde que desvios de conduta, frequentes nas administrações recentes, não sejam mais realizados.

Lembrando que qualquer atraso na execução do acordo implicará na cobrança imediata da pendência total, acrescida de juros e demais correções.

Em tempo: em recente mensagem colocada em grupo de wathsapp, o presidente da Portuguesa, Alexandre Barros, disse ser necessário, no mínimo, R$ 500 mil mensais para manter o atual time de futebol (em padrão Série D), sem contar as demais despesas do clube. Falou também que os recebimentos da Igreja Renascer e da Churrascaria, agora cedidos em acordo, eram peças importantes da arrecadação.

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