Crítico da contratação de Levir Culpi pelo Santos, não por conta de hábitos ruins de bastidores, mas por considerá-lo uma aposta equivocada quando a manutenção de Elano, então interino, parecia ser a melhor alternativa, o Blog do Paulinho não pode deixar de cumprimentá-lo pela entrevista concedida à FOLHA de hoje.

Além de aventar a possibilidade do término da concentração de jogadores, avanço este implementado, com sucesso, por uma visionária, corajosa e vencedora “Democracia Corinthiana”, 35 anos atrás, o treinador falou também sobre a prática religiosa no futebol:

“Sobre o culto religioso, acho que quando entramos pelo portão do Santos vamos falar de trabalho e de futebol. Agora, quando saímos, cada um vai para onde quiser. Pode ser umbandista ou ateu, mas religião dentro do trabalho, não.”

No Santos, o atacante Ricardo Oliveira enche a paciência de todos, após se tornar “pastor” da Assembléia de Deus, local que frequenta, com regularidade, na sede da Avenida Celso Garcia, no bairro do Brás.

Os adeptos sentem-se fortalecidos, enquanto os que não comungam das mesmas ideias veem-se forçados a participar, receosos de serem deixados à margem do convívio em grupo com um dos líderes técnicos da equipe.

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