Enquanto radialista, com os mesmos hábitos do paí, sempre com a vida financeira ligada à Portuguesa, o agora presidente da Lusa, Alexandre Barros, até com alguma razão, porém nem sempre por razões nobres, descia a lenha em todos os mandatários antigos do clube.

Insinuava falcatruas, tratava-os como incompetentes, etc.

Em meio ao caos, iniciado com o “caso Heverton”, em que a Lusa vendeu a honra e a vaga na divisão principal para salvar as finanças de Manoel da Lupa e também de treinador que agora infelicita o Rio Grande do Sul, Barros aproveitou a oportunidade criada pela enorme rejeição do quadro político lusitano, fiou-se na fama, indevida, de “combativo” radialista, e conseguiu enganar os votantes, que pensaram eleger o “novo”, sem atentar-se, apesar de alguns saberem da verdade, dos velhos hábitos que o cercavam.

No dia em que venceu, Alexandre Barros tratou se anunciar uma diretoria formada por gente ligada aos nomes que combatia, sob a sempre conveniente, porém indecente, desculpa de “temos que unir o clube”.

Na administração, meteu os pés pelas mãos: montou e desmontou, sem o menor conhecimento de futebol, comissões técnicas, elencos e demais colaboradores, afugentou patrocinadores com propostas, soubemos, indecentes, piorou a negociação das dívidas trabalhistas ao, inabilmente, ofender a representante dos credores em mensagens de whatsapp, deu vexame na segundona do Paulistinha e agora, para finalizar, conseguiu ser eliminado da 4º divisão nacional.

Ou seja, durante todo o restante do ano, a Portuguesa não terá campeonatos a disputar, a não ser a ridícula “Copa Paulista”, em que empresários de jogadores montam times às pressas, e os clubes grandes movimentam seus juniores, em estádios vazios, precisando, ainda, chegar entre os dois primeiros colocados para tentar retornar à Série D do Brasileirão.

Um vexame indescritível, certamente o maior da história da Portuguesa, clube de tradição secular, jogada pelo seu próprio povo nas mãos desqualificadas de um representante desequilibrado, sem competência, e suspeito de ações que não podem ser contadas porque nem sempre recibos são encontrados ou fornecidos no que nunca poderá ser, como no “caso “Heverton”, devidamente esclarecido.

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